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Tower 57 - Gráficos pixelizados, cooperação e dieselpunk!

Assim que bati os olhos nesse jogo, lembrei imediatamente de The Chaos Engine, por dois motivos, o primeiro pelo design peculiar, e o segundo pelo fato de ser um multiplayer cooperativo com visão aérea e tiroteio desenfreado. Isso me fez ter vontade de dar uma olhada e chegou a hora de falar um pouco dele aqui no blog.


A história se passa em um universo dieselpunk distópico, com um misterioso lugar chamado Torre 57, onde somente moradores podem entrar. Você faz parte de um grupo de mercenários que é enviado até a torre para se infiltrar e revelar os seus segredos, enfrentando legiões de inimigos que se escondem nas entranhas da fortaleza.

As diferenças com The Chaos Engine começam com o universo, como dito esse aqui é dieselpunk, enquanto o outro é um universo steampunk mesmo. Sendo assim existem suas semelhanças já que esses dois gêneros andam de mãos dadas, porém ao olhar bem você nota personagens não comuns em steampunk, como o Gangster.

Apesar de ser possível jogar sozinho, o foco é o modo cooperativo, cada jogador deve escolher três personagens diferentes, cada um deles tem habilidades próprias. Graças a isso pode rolar uma boa variação na forma de se jogar, especialmente quando os jogadores vão jogar mais uma vez e podem escolher personagens diferentes (são seis no total).

O visual do jogo é bacana demais e lembra jogos antigos pixelizados, daqueles que trabalhavam muito bem em cada partezinha para formar algo notável. No caso aqui temos um daqueles cenários robustos que você pode ver detalhes em toda parte que olha, e o melhor, é um cenário destrutível, o que com certeza é um dos pontos mais altos do jogo.

Então no meio do tiroteio as balas podem acabar acertando pilastras e à medida em que recebe mais dano, o visual dela vai sendo alterado, ficando cada vez mais detonado, e isso serve para diversos outros elementos do jogo. Algumas vezes cheguei até mesmo a me surpreender quando atirei em caixas aleatórias e as vi brilhando indicando que recebeu dano.

Por outro lado assumo que achei a movimentação dos personagens horrível, bem travada, por mais que tenham pontos bons como ele dar passos de forma diferente dependendo do lugar para onde você está olhando, a movimentação de girar 360º graus o personagem é travada demais, causando um efeito bem desagradável.

O estilo de jogo é daqueles de andar por aí metendo bala pra todo lado, é possível ainda fazer upgrades nas armas e nos personagens. Ele deveria ser um jogo difícil como Chaos Engine, porém acaba se perdendo porque fazer upgrade é muito fácil, ganhar dinheiro é fácil e o resultado é conseguir evoluir rapidinho.

Apesar disso é um jogo onde é preciso ficar atento e na primeira jogatina pode assustar um pouco, sendo fácil morrer. Mas é aquele tipo de obra em que o que você precisa é notar que não dá pra vacilar com inimigos, e uma vez feito isso a coisa acaba sendo realmente bem agradável, podendo gerar uma boa diversão.

Enfim, esse é um jogo com altos e baixos, ele é curto demais com altos e baixos, usei um controle de Xbox 360 pra jogar, mas tem suporte a mouse e teclado, inclusive com multiplayer local também além cooperativo online. Então esse é um daqueles jogos que dá pra sentar com um amigo e zerar em uma tarde com um amigo.

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