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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 11

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 11

Eu sou arrastado, sinto o chão queimando partes do meu corpo e uma gritaria infernal, sons de dor e tortura, e vozes que não parecem ser humanas. Estou em um corredor escuro, ouço risadas de prazer em meio à gritaria, meu coração bate agitadamente, estou com medo, com frio, as vezes um dos guardas me dá um soco para que eu pare de me debater, mas não estou reagindo, apenas tentando ficar em pé para que minha pele pare de arrastar no chão.

Meu nome é Acarium, e eu sempre fiz trabalhos sujos pelas sombras, sabotagens, roubos, espionagens. Se a pessoa me paga o suficiente, eu vou lá e faço, é simples assim. É claro que o pagamento é sempre bom, mas dessa vez eu sinto que realmente me dei muito mal, localizar Ensis não foi tão difícil, já que isso veio praticamente pronto nas instruções, o problema é ela estar no lugar mais violento do reino, eu sinceramente não tenho certeza se dessa vez vou conseguir terminar o serviço, eu nem acredito que saí daquela arena vivo ou mesmo que a consegui convencer a me deixar vivo.

De repente os guardas me jogam em uma cela escura e vão embora, posso ver o corredor a minha frente onde há uma pequena tocha que gera uma tênue iluminação, não consigo ver o fim dele, é tudo muito escuro. Olho na cela, é tudo muito sujo e tenho a breve sensação de ter alguém comigo, mas acredito ser apenas impressão, todos esses gritos de horror, gemidos e risadas sádicas devem estar me fazendo ver coisas. Esse lugar fede bastante, me pergunto quantos prisioneiros não devem ter estado aqui, talvez torturados e até mortos, talvez esse odor seja humano, ou mesmo de pedaços de alados em putrefação, a população de Xibalba é violenta, dizem que até seres celestiais temem vir a esse lugar.

Meus pensamentos são interrompidos quando meus olhos começam a se acostumar com a escuridão e percebo que no canto mais escuro da cela há alguém. Me afasto imediatamente e temo por minha vida, talvez tenham me jogado aqui para morrer, ser assassinado por essa pessoa, quem sabe seja um torturador ou algo do tipo, mas estou determinado a reagir, não pretendo ficar de braços cruzados enquanto essa pessoa faz qualquer coisa.

Dou alguns passos para trás e o observo, vejo que está sentado em um banco ou algo do tipo e sua cabeça se mexe acompanhando meus movimentos. Há um leve brilho refletido em seus olhos, por mais que feixes de luz sejam escassos nesse lugar, o que apenas faz a situação parecer ainda mais medonha. De repente ouço sua voz, uma voz masculina bastante grave, porém calma:

-Então você é aquele que conseguiu sair da arena.

Não respondo, apenas o observo, não baixarei a guarda tão facilmente, e ao perceber que não pretendo dizer nada, ele se levanta e dá alguns passos em minha direção, a fraca luz do corredor me permite vê-lo mais claramente, é um homem com vestes de elite, não identifico bem as cores, devido a escuridão, certamente não é um plebeu qualquer, talvez tenha feito algo grave para ser jogado em um lugar como esse. O homem então diz:

-Esses combates costumam me gerar muito dinheiro, sabe? E um combate que não divirta a torcida não costuma ser lucrativo, mas isso não tem efeito apenas naquele momento, mas também em lutas futuras, então eu me pergunto, como devo compensar as pessoas?

Dou mais um passo para trás e sinto minhas costas tocarem a grade atrás de mim, o homem me observa por um momento, começando pelos meus pés e subindo os olhos, analisando cada parte do meu corpo, até olhar para meu rosto e dizer:

-Observei vocês conversando por um momento e então Ensis simplesmente te enganou, então vou facilitar as coisas pra você agora e ir direto ao ponto. Eu sei que você disse algo... Interessante, para que ela simplesmente tenha evitado o seu massacre. Me conte exatamente o que aconteceu, e você sairá ileso, mas claro, eu conseguirei essas informações de qualquer forma, a diferença é o quão doloroso será garanto que um dos seus desejos será ter morrido na arena, e não pense que após eu descobri-las, a dor irá acabar, portanto faça a sua escolha.

Provavelmente estou falando com um mestre de casas, um líder de alguma das famílias de Xibalba, eles costumam estar muito ligado aos combates sempre. Esse deve ter um envolvimento direto com Ensis para que isso tenha alguma relevância, certamente foi um combate incomum e as pessoas estão se perguntando o que houve, mas esse homem deixou claro que para ele isso é algo que pode usar a seu favor. Me pergunto o quanto estou ferrado.

1 - Falar o que disse a Ensis.
2 - Não falar o que disse a Ensis.
3 - Dizer que implorou por sua vida e que a ajudaria a matar os outros lutadores se ela a poupasse.

Vocês tem até onze da noite para responder, por favor apontem os erros no texto. Essa história se passa no mesmo universo do livro O céu não existe.

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