O gênero de Viewfinder é puzzle, mas não se trata de enigmas tradicionais. A ideia central é usar fotografias e outras imagens bidimensionais para alterar o espaço tridimensional do jogo. Ao posicionar uma foto no cenário, ela se materializa como parte do ambiente, criando novas geometrias e caminhos. Essa mecânica lembra a forma como Portal, da Valve, redefiniu a lógica espacial nos puzzles, mas aqui o foco está em transformar imagens em estruturas palpáveis. É uma abordagem que mistura criatividade com raciocínio lógico, exigindo que o jogador pense fora do padrão.
A recepção crítica foi bastante positiva, destacando a originalidade da mecânica e a sensação de descoberta constante. Muitos compararam a experiência com jogos como Superliminal, que também brinca com percepção e perspectiva, mas Viewfinder se diferencia por colocar a fotografia como ferramenta principal. Essa escolha dá ao jogador uma sensação de autoria, já que cada imagem usada pode mudar radicalmente a forma de avançar.
Além da mecânica, o jogo se apoia em uma atmosfera contemplativa, sem pressa, permitindo que o jogador explore e experimente soluções criativas. O ritmo é pensado para quem gosta de puzzles que desafiam a mente sem depender de reflexos rápidos. O design visual é limpo e funcional, reforçando a clareza das interações.
Enfim, Viewfinder é um puzzle inovador que coloca a fotografia no centro da jogabilidade, criado pelo Sad Owl Studios e publicado pela Thunderful Publishing. Ele foi lançado para PlayStation 5, PlayStation 4, Windows, Xbox Series X/S e Nintendo Switch.
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