Já tivemos vários casos de livros que viraram séries de alto orçamento. Tivemos como exemplo o horror "A queda da casa de Usher", que foi adaptado pela Netflix. Universos gigantes como "As Crônicas Vampirescas", que a AMC realmente quis ousar. E claro, temos a HBO, com obras que foram chuva de dinheiro, como "Duna". Naturalmente o investimento não poderia ser leve ao decidir pegar algo de Stephen King.
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Se você já se assustou com o palhaço Pennywise nos cinemas, saiba que toda essa história de terror nasceu muito antes, em 1986, com o lançamento do livro It, do mestre Stephen King. No Brasil, ele é conhecido como It: A Coisa, e se tornou um clássico instantâneo do horror, daqueles calhamaços que a gente não consegue largar. A obra é a base de todo o universo que vemos nas telas, contando a saga de um grupo de amigos, o Clube dos Perdedores, que se une na infância para enfrentar uma entidade maligna que se alimenta do medo e retorna a cada 27 anos para aterrorizar a pequena cidade de Derry, no Maine. O livro é uma exploração profunda sobre trauma, amizade e a perda da inocência, e é por causa dele que a cidade de Derry se tornou sinônimo de pesadelo.
A força dessa história é tão grande que ela não se esgotou nos dois filmes recentes, IT: A Coisa (2017) e IT: Capítulo Dois (2019). Os cineastas Andy e Barbara Muschietti, que trouxeram a obra de King de volta aos cinemas com tanto sucesso, sentiram que havia muito mais para explorar. Foi assim que nasceu a ideia de expandir o universo para a televisão com a série IT: Bem-Vindos a Derry (Welcome to Derry), da HBO Max. A série funciona como um prelúdio, ou seja, ela volta no tempo para nos mostrar o que aconteceu em Derry antes de o Clube dos Perdedores sequer existir. É uma chance de mergulhar nas origens do mal que assombra a cidade e entender como Pennywise se manifestou em um ciclo anterior de terror.
A produção da série foi um trabalho de amor para os Muschietti e o roteirista Jason Fuchs, que se uniram para criar essa expansão. Andy Muschietti, que dirigiu os filmes, permaneceu como produtor executivo e dirigiu episódios-chave, garantindo que a série tivesse a mesma estética visual e a mesma atmosfera de terror psicológico que os fãs já conhecem. Jason Fuchs, que também trabalhou no roteiro, assumiu o papel de showrunner, liderando a narrativa. A motivação era clara: o livro de King é gigantesco e cheio de detalhes sobre os ciclos de 27 anos, e a série permite que eles explorem eventos históricos e sociais que moldaram a cidade de Derry, algo que não coube na tela grande.
A produção da série foi um trabalho de amor para os Muschietti e o roteirista Jason Fuchs, que se uniram para criar essa expansão. Andy Muschietti, que dirigiu os filmes, permaneceu como produtor executivo e dirigiu episódios-chave, garantindo que a série tivesse a mesma estética visual e a mesma atmosfera de terror psicológico que os fãs já conhecem. Jason Fuchs, que também trabalhou no roteiro, assumiu o papel de showrunner, liderando a narrativa. A motivação era clara: o livro de King é gigantesco e cheio de detalhes sobre os ciclos de 27 anos, e a série permite que eles explorem eventos históricos e sociais que moldaram a cidade de Derry, algo que não coube na tela grande.
Um detalhe importante sobre a série é que ela se passa em 1962, exatamente 27 anos antes dos eventos do primeiro filme. A série não foca nos personagens que já conhecemos, mas sim em um novo grupo de moradores de Derry, introduzindo famílias e crianças que precisam lidar com o terror que se instala na cidade. Essa escolha narrativa permite que a produção explore temas sociais complexos da época, como o racismo e a paranoia da Guerra Fria, usando o horror sobrenatural de Pennywise como uma metáfora para o mal social que corrói a comunidade. E para garantir que tudo estivesse no caminho certo, o próprio Stephen King atuou como consultor criativo, dando sua bênção e garantindo fidelidade ao universo que ele criou.
O ator Bill Skarsgård retorna como Pennywise, conectando diretamente ao filme. Mas a série aposta em novos talentos para dar vida aos personagens de 1962. O foco está nos dramas humanos e no terror que surge da convivência com o inexplicável. Com a série, o universo de It se consolida como uma das maiores e mais ricas histórias de horror da atualidade, provando que a obra de 1986 ainda tem muito a nos contar sobre o medo e a maldade que se esconde sob a superfície de uma cidade aparentemente comum. É a prova de que um grande livro é, de fato, atemporal, e suas adaptações continuam a nos arrepiar, não importa quantos anos se passem.
Para os leitores brasileiros que desejam mergulhar na obra original, o livro It: A Coisa é publicado no Brasil pela Editora Suma (antiga Suma de Letras). A edição mais recente é gigantesca, com impressionantes 1104 páginas, o que já dá uma ideia da profundidade e riqueza de detalhes da história de Stephen King. A tradução para o português é assinada por Regiane Winarski, que conseguiu manter a atmosfera de terror e a voz única do autor, tornando a leitura acessível e envolvente para o público nacional. É uma obra essencial para quem quer entender a fundo o universo que deu origem à série IT: Bem-Vindos a Derry.
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