Vi algumas críticas que achei meio cruéis em relação a esse jogo, mas sinceramente acho que Cronos: The New Dawn, da Bloober Team, chegou chutando a porta, e acho que fãs de terror no geral deveriam dar uma chance. Prepare-se para uma jornada que é bastante atmosférica, com um estilo naturalmente pesado, e que consegue dar uns bons sustos.
A ambientação desse jogo me surpreendeu! Eu pensei que era algum lugar clichê, Nova Iorque, Londres, mas se passa no Leste Europeu. A Bloober Team escolheu sua própria nação como cenário, uma versão alternativa da Polônia, onde uma doença surgiu nos anos 80. A princípio você não sabe nada do que aconteceu, nem se seu personagem é humano, já que é alguém de armadura, mas logo as coisas começam a se revelar.
Se você é fã de survival horror, Cronos: The New Dawn vai te abraçar e te espremer até a última gota de suor. O combate é tenso, daqueles que te fazem pensar duas vezes antes de atirar ou atacar. Não espere sair por aí metralhando tudo, porque a munição é escassa e cada tiro conta. Dá pra sentir muito bem o extremo, e em como os recursos sempre estão acabando.
A Bloober Team conseguiu um equilíbrio interessante entre a ação e a necessidade de gerenciar seu inventário limitado, algo que me lembrou bastante a pegada de Resident Evil e Dead Space. Esse segundo, acho que é bem óbvia a inspiração quando você bate os olhos, mas RE é realmente algo semelhante aqui. Tem até a sala segura, e acho que os fãs da saga Biohazard vão sentir uma atração pela coisa.
Se você é fã de survival horror, Cronos: The New Dawn vai te abraçar e te espremer até a última gota de suor. O combate é tenso, daqueles que te fazem pensar duas vezes antes de atirar ou atacar. Não espere sair por aí metralhando tudo, porque a munição é escassa e cada tiro conta. Dá pra sentir muito bem o extremo, e em como os recursos sempre estão acabando.
A Bloober Team conseguiu um equilíbrio interessante entre a ação e a necessidade de gerenciar seu inventário limitado, algo que me lembrou bastante a pegada de Resident Evil e Dead Space. Esse segundo, acho que é bem óbvia a inspiração quando você bate os olhos, mas RE é realmente algo semelhante aqui. Tem até a sala segura, e acho que os fãs da saga Biohazard vão sentir uma atração pela coisa.
Mas nem tudo são flores, né? O jogo tem uns picos de dificuldade que, vou te contar, me fizeram xingar em várias línguas. Você pode se ver preso em uns ciclos de morte que são de dar nos nervos, morrendo várias vezes no mesmo lugar até pegar o jeito. É desafiador, sim, mas às vezes beira o frustrante. Tiveram momentos que eu descaradamente fiquei indo e voltando pra salvar na sala segura, porque simplesmente não dava pra encarar!
E a história, por mais intrigante que seja, perde um pouco do impacto pessoal porque o protagonista tá sempre com um capacete, o que dificulta a conexão emocional. É uma pena, porque o enredo é bem amarrado e cheio de mistérios. Mas simplesmente não dá pra dizer "Nossa, estou ligando se quem eu estou controlando bater as botas".
O cenário pós-pandêmico na Polônia é bastante aconchegante, é tão interessante esse toque da era da União Soviética. Aquele monte de objetos antigos, e cartas que contam histórias dos "companheiros". nem sempre concordando entre si, e com pontos de vista bem diferentes. Os ambientes são ricos em detalhes e a direção de arte é impecável, criando uma sensação constante de opressão e desespero.
E a história, por mais intrigante que seja, perde um pouco do impacto pessoal porque o protagonista tá sempre com um capacete, o que dificulta a conexão emocional. É uma pena, porque o enredo é bem amarrado e cheio de mistérios. Mas simplesmente não dá pra dizer "Nossa, estou ligando se quem eu estou controlando bater as botas".
O cenário pós-pandêmico na Polônia é bastante aconchegante, é tão interessante esse toque da era da União Soviética. Aquele monte de objetos antigos, e cartas que contam histórias dos "companheiros". nem sempre concordando entre si, e com pontos de vista bem diferentes. Os ambientes são ricos em detalhes e a direção de arte é impecável, criando uma sensação constante de opressão e desespero.
Os monstros dão nos nervos, eles lembram os Necromorfos de Dead Space. Mas sinceramente, dão muito mais desesperos. Isso porque, assim como os Necromorfos tem o diferencial que "matar" não basta, você tem que arrancar os membros até parar de andar, aqui também tem um diferencial, mas que é pra levar o nível de estresse a outro patamar.
As criaturas de Cronos: The New Dawn, têm a habilidade de absorver os corpos de quem morreu, e se tornarem uma criatura mais forte. Ou seja, se você deixou um monte de cadáver pra trás, e aparece um inimigo novo, ele vai direto nesses cadáveres e começa a absorver um por um, ficando maior, e desenvolvendo novas habilidades. Então imagina o tanto de vezes que eu quase não fiquei de cócoras na minha cadeira GAMER e botei um ovo ali mesmo jogando?
O combate permite dar o tiro normal, dar o tiro carregado, meter o pé e dar uma porrada, mas os golpes físicos parecem até enfeites, só servem mesmo pra quebrar caixas ou finalizar inimigos, porque lutar na mão é quase impossível. Você também pode usar uma habilidade que lança chamas pra queimar os corpos dos abatidos, deixar temporariamente imobilizados os inimigos vivos, ou abrir algumas passagens.
Falando em passagens, o jogo é cheio de puzzles. Coisas como buscar disjuntores pra ativar a energia, interagir com anomalias para modificar algo, ou mesmo descobrir senhas de portas, são frequentes. Sendo assim, além das partes de horror e ação, também é necessário dedicar algum tempo a pensar em como fazer as coisas.
O jogo conta com upgrades que você pode gastar na sua armadura ou armas. Alguns deles cobram "energia" que você acha por aí ou vende tesouros pra conseguir. Outros, exigem "núcleos", que raramente são encontrados, mas que dão um belo alívio. Você precisa escolher entre coisas como aumentar o dano ou ter mais espaço no inventário.
Falando em inventário, que inferninho que é! Simplesmente minúsculo, e você às vezes vai ter que deixar coisas pra trás ou simplesmente gastar itens só pra pegar outro. Além do inventário comum, tem o inventário de ingredientes. Com esse, você pode usar pra fabricar munições ou itens de cura. Mas é bastante desafiador conseguir a harmonia na coisa.
A história, por sua vez, é um prato cheio para quem gosta de ficção científica e terror. Você é um "Viajante" que se move no tempo, e a narrativa se desenrola de forma misteriosa, revelando aos poucos os segredos por trás dos monstros mutantes, os "órfãos". É uma trama que te faz pensar, te instiga a explorar cada canto em busca de respostas, e mesmo com a falta de conexão com o protagonista, a curiosidade te leva adiante.
Esse é daqueles tipos de jogos que você precisa prestar atenção nos arquivos se quiser pegar a história. A parte boa, é que eles felizmente fizeram tramas interessantes nos documentos. Tem jogos que cada documento é uma coisa gigantesca com algo que simplesmente é desinteressante. No caso de Cronos, boa parte dos documentos tem um baita clima de fofoca que consegue te prender pra saber o resultado do barraco que tava tendo entre moradores de um condomínio, ou a criança revoltada que comemorou não ir pra escola e presenciou o horror acontecendo.
Cronos: The New Dawn é um jogo que, apesar de seus pequenos tropeços nos picos de dificuldade e na conexão com o protagonista, entrega uma experiência de terror de sobrevivência de altíssima qualidade. A atmosfera é sufocante, o combate é visceral e a história, mesmo que se revele aos poucos, é instigante o suficiente para te manter grudado na tela.
Se você é fã do gênero e busca um desafio que te faça pensar e sentir, Cronos: The New Dawn é uma aposta certeira. Prepare-se para ser consumido por esse pesadelo, porque ele vale cada segundo. Realmente um survival horror gostosinho. Não digo que é o melhor jogo de terror que joguei na vida, mas é daqueles que tá todo bonitinho e bem feitinho, pronto pra ser curtido. Não acho que merece o ódio que recebeu de algumas pessoas. Mas as notas MUITO POSITIVAS na Steam, mostra que a maioria aprovou a coisa.
Se você é fã do gênero e busca um desafio que te faça pensar e sentir, Cronos: The New Dawn é uma aposta certeira. Prepare-se para ser consumido por esse pesadelo, porque ele vale cada segundo. Realmente um survival horror gostosinho. Não digo que é o melhor jogo de terror que joguei na vida, mas é daqueles que tá todo bonitinho e bem feitinho, pronto pra ser curtido. Não acho que merece o ódio que recebeu de algumas pessoas. Mas as notas MUITO POSITIVAS na Steam, mostra que a maioria aprovou a coisa.
Esses são links de afiliado, se não tiverem aparecendo é porque o adblock bloqueia:
Veja mais coisas interessantes aqui. E tem conteúdo exclusivo nas redes sociais:








