Silksong e Clair Obscur: Expedition 33 chegaram com força total em 2025, cercados por expectativas altíssimas e um burburinho constante nas redes. Ambos foram tratados como grandes eventos do ano: o primeiro, sucessor de um dos metroidvanias mais cultuados da década; o segundo, um JRPG francês que surpreendeu com sua estética ousada e narrativa intrigante, além da jogabilidade que fez furar a bolha. Com notas altíssimas e uma base de fãs engajada, tudo indicava que um dos dois levariam fácil o título de jogo mais bem avaliado do ano.
Por isso, foi uma surpresa para muitos quando Hades 2, lançado com menos alarde, acabou superando ambos nas avaliações da crítica. Sem o mesmo volume de falatório prévio, o roguelike da Supergiant Games chegou com discrição e dominou. Com 94 pontos no Metacritic e 93 no OpenCritic, tornou-se o jogo original mais bem avaliado de 2025, superando os 93 e 92 pontos de Expedition 33 e deixando Silksong para trás.
A sequência não apenas manteve o padrão de excelência do primeiro Hades, como o elevou. A introdução de Melinoë como protagonista trouxe frescor à narrativa mitológica, enquanto a jogabilidade foi refinada com novas mecânicas e possibilidades. A direção de arte e a trilha sonora, marcas registradas do estúdio, voltaram a ser destaque absoluto.
Tecnicamente, Hades 2 ficou atrás apenas dos ports de Zelda: Breath of the Wild e Tears of the Kingdom para o Switch 2, que receberam notas superiores (95 cada). No entanto, por não serem lançamentos inéditos, esses títulos não entram na mesma categoria, o que reforça ainda mais o feito da Supergiant.
Sem depender de campanhas agressivas ou promessas grandiosas, Hades 2 conquistou seu espaço com consistência, talento e uma entrega impecável. Um lembrete de que nem sempre o maior barulho necessariamente é considerado a maior qualidade pelos jogadores. O feito acabou despertando o interesse de muita gente.
Esses são links de afiliado, se não tiverem aparecendo é porque o adblock bloqueia:
