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Videogames e tiroteios em escolas! EUA estuda associação em projeto anti-violência!

A iniciativa "Make Our Children Healthy Again" (Faça nossas crianças saudáveis novamente), criada nos Estados Unidos, foi apresentada como um esforço para investigar possíveis conexões entre tiroteios em escolas e diferentes fatores sociais. Robert F. Kennedy Jr., secretário de saúde, destacou que "os tiroteios em massa começaram a surgir na década de 1990", lembrando que sua geração convivia com armas de fogo sem episódios semelhantes. "Tínhamos clubes de armas. As crianças traziam armas para as escolas e éramos encorajados a fazer isso, e ninguém estava entrando nelas e atirando em pessoas", declarou.

O projeto conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde prioriza a análise sobre o uso de medicamentos psiquiátricos, sem deixar de observar elementos como redes sociais e jogos eletrônicos. Kennedy Jr. citou ainda comparações internacionais: "enquanto na Suíça o último caso semelhante ocorreu em 2002, nos EUA eles acontecem uma vez a cada 23 horas". Para ele, "há muitas, muitas coisas que podem explicar isso. Uma é a dependência de drogas psiquiátricas, que, em nosso país, são diferentes de qualquer outra parte do mundo. Pode ser — há conexões com videogames, mídias sociais e diversas outras coisas."

A relação entre violência e videogames não surgiu com essa iniciativa. Nos anos 90, títulos como Mortal Kombat foram apontados por políticos como estímulo a comportamentos agressivos, o que levou à criação da ESRB, órgão de classificação indicativa para jogos. Desde então, a cada novo episódio de violência, os games retornam ao centro das discussões, mesmo quando estudos científicos reforçam que não existe evidência de que eles incentivem ataques reais.

A comunidade de jogadores, em grande parte, passou a rejeitar esse tipo de associação, argumentando que a atenção deveria se voltar a questões mais profundas da sociedade e da saúde mental. Por outro lado, setores que não têm proximidade com o universo dos games continuaram a encarar com desconfiança a sua influência. Assim, a discussão sobre as causas da violência juvenil seguiu aberta, marcada por diferentes interpretações e por um constante debate entre ciência, opinião pública e política.

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