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Emulador MAME recebe atualização que inclui inédita emulação de microtexturing!

O MAME 0.283 acaba de ser lançado trazendo avanços marcantes na preservação digital de jogos e sistemas clássicos: o Sega Model 2 recebeu correções gráficas cruciais, incluindo filtragem trilinear de luma e a inédita emulação de microtexturing usado em títulos como The House of the Dead, enquanto o Sega System 24 também foi beneficiado por essas melhorias; o IBM PCjr ganhou maior precisão na emulação; diversos sintetizadores Ensoniq foram promovidos a funcionais, ampliando o alcance musical do projeto; além disso, novos sistemas e clones foram adicionados, elevando o acervo para mais de 2.150 plataformas suportadas, entre arcades, consoles e computadores. Com pacotes oficiais já disponíveis para Windows 64-bit e Arm64, esta versão reforça o compromisso do MAME em oferecer fidelidade histórica e acessibilidade para entusiastas e pesquisadores da cultura dos videogames. Nota completa aqui.
MAME | Emulador de fliperama, PCs antigos e uma penca de consoles ao mesmo tempo!

E aí, galera que ainda lembra o cheiro de um fliperama e o som de uma ficha caindo. Hoje o papo é sobre uma das maiores obras de caridade digital já feitas para a nossa laia: o emulador MAME (A piada já vem pronta, então nem vou me esforçar). Se você não é um coroa, talvez fique meio perdido, mas senta aí que o tio vai explicar por que esse software é praticamente um item sagrado na prateleira de qualquer nerd da virada do milênio (ou de antes, né? kkkkk).

MAME não tem nada a ver com mamar não, é a sigla para Multiple Arcade Machine Emulator, ou, em bom português, Emulador de Múltiplas Máquinas de Arcade. Basicamente, é um programa de computador que faz a mágica de recriar o hardware das máquinas de fliperama dentro do seu PC. Sabe aquele gabinete empoeirado de Street Fighter II ou Mortal Kombat que ficava no canto da padaria? (Se não lembra, rolava isso na padaria, ao menos nas daqui de Brasília, kkkk). O MAME pega o cérebro daquela máquina (a placa de circuito, ou PCB) e o simula via software.

O resultado? Você pode jogar os jogos exatamente como eles eram, sem tirar nem pôr. Não são remakes, não são ports. São os jogos originais, a bagaceira autêntica que comia nossas fichas e nossa paz de espírito. E a nossa, sanidade, porque não tinha nada mais revoltante de ir lá no outro dia ver seu recorde e tá escrito "RONALDÃO" no lugar.

O projeto MAME começou lá em 1997, o que me deixa maravilhado demais. Sempre fico encantado com essas coisas criadas em plenos anos 90. Foi feito por um italiano chamado Nicola Salmoria. A ideia inicial era simples: preservar a história dos videogames. Pensa comigo: o hardware dos fliperamas é antigo, as placas queimam, os gabinetes se desfazem. Sem o MAME, muitos desses jogos estariam perdidos para sempre, e na real, tem uma penca de jogos que a versão física, meio que já era, né?

Para o MAME funcionar, ele precisa de duas coisas: o emulador em si (o programa) e as ROMS, ou seja, os arquivos dos jogos. As ROMs são cópias digitais dos chips de memória que ficavam nas placas originais. O MAME lê esses arquivos e "finge" ser o hardware para o qual o jogo foi programado. E aí temos a nossa magia da emulação!

É um trabalho de engenharia reversa tão elegante e complexo que a equipe de desenvolvimento merece um prêmio. Eles precisam documentar e replicar o funcionamento de milhares de processadores, chips de som e vídeo diferentes. É por isso que o MAME está em constante desenvolvimento, com novas versões sendo lançadas para corrigir falhas e adicionar suporte a mais jogos.

Com o tempo, o projeto MAME cresceu tanto que absorveu outro emulador, o MESS (Multi Emulator Super System), que era focado em consoles e computadores antigos. Isso significa que o MAME de hoje não emula apenas fliperamas, mas também uma variedade de sistemas, desde o Atari e o Nintendinho até computadores obscuros que nem sua avó ouviu falar (E eu sei que essa coroa era uma gamer da pesada, ein?).

No fim das contas, o MAME é mais do que uma biblioteca de Alexandria da cultura gamer, um portal para uma época em que a diversão era mais direta e as disputas eram resolvidas no "contra". Ele permite que novas gerações descubram versões originais de clássicos como Pac-Man, Donkey Kong e Cadillacs and Dinosaurs e que os veteranos matem a saudade daquela época barulhenta de sons eletrônicos e gritaria em qualquer canto comercial da cidade.

Então, da próxima vez que você ouvir falar do MAME, lembre-se que não é só sobre jogar de graça. É sobre manter viva a história, preservar a arte e garantir que o som de um "Hadouken!" nunca seja esquecido. Confira:
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