O jogador controla Donkey Kong, que embarca numa missão ao lado de Pauline pra recuperar cristais especiais tomados por macacos inimigos. O jogo gira em torno de missões que envolvem combate, exploração, coleta de objetos e resolução de quebra-cabeças. Cada cristal coletado ajuda a melhorar as habilidades do personagem por meio de um sistema de árvore de upgrades.
Donkey Kong também pode assumir formas diferentes ao se transformar em animais, com habilidades específicas que ajudam a atravessar obstáculos ou derrotar inimigos. Essas transformações funcionam com um medidor de energia e podem ser ativadas a qualquer momento, o que dá variedade nas formas de jogar.
Bananza marca a volta do personagem em uma aventura completamente nova e tridimensional, algo que não acontecia há bastante tempo. O visual dele também foi atualizado, combinando mais com sua aparência em outras mídias recentes. O jogo mistura a nostalgia da franquia com novas mecânicas e um estilo mais voltado pra exploração livre.
Sobre Donkey Kong
Donkey Kong é um dos personagens mais antigos da Nintendo, estreando nos fliperamas com o jogo Donkey Kong, onde ele jogava barris enquanto Mario tentava salvar Pauline. Aquele game de 1981 foi o início de uma franquia que se reinventou diversas vezes ao longo dos anos, mas sempre manteve o carisma.
Depois daquele clássico arcade, veio Donkey Kong Jr., onde o papel se inverteu: agora era o pequeno DK tentando salvar seu pai. Em seguida, Donkey Kong 3 trouxe Stanley como protagonista, usando inseticida pra espantar o gorilão. A fase arcade é bem diferente do que veio depois, mas essencial na história.
Com Donkey Kong Country, o personagem ganhou um novo rumo. Gráficos pré-renderizados, trilha sonora marcante, fases variadas com carrinhos de mina, barris-canhão, e muita banana. Nesse jogo, Donkey e Diddy Kong enfrentam King K. Rool e os Kremlings, tudo no SNES, marcando uma geração.
Vieram então Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest, com Diddy e Dixie, e Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble!, focando em Dixie e Kiddy Kong. Cada título trouxe novos animais amigos como Rambi, Enguarde, Squitter, e fases ainda mais criativas, com bônus secretos e DK Coins.
No Nintendo 64, Donkey Kong 64 chegou com gráficos 3D e cinco personagens jogáveis: Donkey, Diddy, Lanky, Tiny e Chunky. Era preciso coletar muitas bananas coloridas, instrumentos musicais e usar várias habilidades. Apesar de controverso, virou cult por seu estilo único e músicas como o DK Rap.
Além dos principais, a série teve títulos como Donkey Konga, Donkey Konga 2, Donkey Konga 3 e Donkey Kong Jungle Beat, que usavam os bongôs como controle. Esses jogos trouxeram uma pegada musical e mais descontraída, fugindo do estilo plataforma, mas mantendo o universo divertido da selva.
No Wii e Wii U, a franquia voltou com tudo com Donkey Kong Country Returns e Donkey Kong Country: Tropical Freeze. Gráficos lindos, desafio elevado, e fases criativas. A volta de personagens como Cranky Kong, Rambi e os Tiki Tak Tribe e Snowmads deu novo fôlego à franquia clássica.
O macacão também apareceu em Mario Kart, Super Smash Bros., Mario Party, Mario vs Donkey Kong, Diddy Kong Racing e até em Punch-Out!!. É um dos rostos mais marcantes da Nintendo, ao lado de Mario, Link, Samus, Yoshi, Kirby, Fox McCloud, e Luigi, sendo sempre lembrado nos crossovers.
Mesmo que hoje não tenha tantos lançamentos quanto no auge, Donkey Kong continua firme. É uma figura icônica, seja pulando em barris, usando bongôs, ou enfrentando crocodilos do mal. A selva ainda tem espaço para mais aventuras com DK e sua turma.