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Assassinatos em contos de fadas compõem o espetáculo narrativo de "The Wolf Among Us"

O estúdio Telltale Games ganhou grande visibilidade quando lançou o jogo do The Walking Dead, gerando uma verdadeira nova era para jogos narrativos do tipo. E assim vieram vários outros jogos, incluindo uma outra adaptação de revista em quadrinhos. The Wolf Among Us é um prólogo de Fábulas (Fables), lançada em 2002 com o selo adulto Vertigo, de onde saíram várias obras primas da DC que ousavam fazer HQs fora do padrão. O jogo conseguiu a façanha de obter notas EXTREMAMENTE POSITIVAS na Steam, coisa que é complicado de rolar, porque sempre tem gente descendo o pau e o MUITO POSITIVAS é bem mais fácil. Ou seja, uma verdadeira pérola pra quem ama uma boa história.

Como dito, a desenvolvedora Telltale Games pode ter acabado ficando com as pernas bambas alguns anos depois, mas a sua forma tão focada em contar histórias lhe deu um destaque e se depois vimos jogos como Life is Strange, é porque foram frutos dessa onda causada pelo estúdio. O padrão de série de TV é usado, com a coisa sendo dividida em episódios que costumam terminar de forma surpreendente, te fazendo querer jogar o próximo.
A história usa aquele conceito que tanto vemos sobre magos existirem no mundo real, mas viverem de forma discreta. No entanto o que temos aqui não são magos, mas sim seres mais únicos, personagens de contos de fadas, mas eles usam uma aparência humana e vivem em uma comunidade chamada Fabletown em Nova Iorque. E é nesse ponto que a coisa se torna mais adulta, visto que estão também vulneráveis a problemas do mundo real. Vícios, criminalidade, medo...

É uma história sobre mundo mágico escondido, cada fábula tem suas peculiaridades, não sendo todas boas ou ruins. Você mesmo controla o Lobo Mau (Big Bad Wolf) e não algum personagem mais amigável. E a trama está relacionada a um serial killer que aparece no lugar e começa a assassinar um a um dos personagens, causando pânico e discórdia.
Como foi lançado entre gerações, esse é um jogo eletrônico que além do PC, foi lançado pra tudo quanto é plataforma entre a geração PS3 e PS4, indo desde celulares como Android e iOS até macOS e Windows. Infelizmente também usa o padrão de seu tempo para jogos indie, sendo assim os brasileiros e português não puderam contar com nossa querida língua portuguesa. Felizmente a comunidade fez uma tradução para português brasileiro.

Uma das melhores coisas de ser uma prequel, é que você não precisa ser fã das histórias em quadrinhos, já que se passa antes delas. E é também possível moldar o destino dos personagens, graças ao sistema de escolha, que é uma das mecânicas chaves do jogo. Ele é focado na trama, portanto você precisa guiar seu caminho até chegar ao psicopata.
Sendo um RPG Eletrônico, esse foi um dos títulos que mostrou que existe espaço pra tudo quanto é obra. Existiu uma época em que desenvolvedoras pensaram que jogo on-line com muita ação era o futuro, e tivemos uma superlotação de jogo multijogador, cansando a comunidade. Mas se mesmo jogos de tabuleiro como Monopoly, conseguiram se mostrar bem vivos e com público em plena era digital, imagina o jogo eletrônicos para um jogador?

E nessa subcategoria, obviamente nem só de "Triplo A" se vive, então se por um lado, jogos como The Amazing Spider-Man 2, Grand Theft Auto V e God of War Ragnarok são nomes que mexem com as pessoas só de ler, a simplicidade de Doodle Champion Island Games e resistência de Tetris através dos tempos também mostra que tem pessoas que se divertem com outro tipo de coisa bem diferente. A audiência de videogames é gigantescas e o público do jogo eletrônico de futebol que o diga, já que todo ano sai um  novo que vende feito água em todas as plataformas.
Uma grande ironia, é que embora para muita gente, o jogo The Wolf Among Us possa parecer inovadora com sua proposta brutal mostrando o terror dos contos de fada, se você for olhar coisas como o livro "Contos de fadas em suas Versões Originais", pode ficar pasmo ao perceber que os contos de fadas dos irmãos Grimm e outros autores não tinham o objetivo de serem fofinhos e com finais felizes, mas ensinar lições de moral com a tirania de sua época, passando longe dos desenhos da Disney.

Dessa maneira, talvez se o povo da época pudesse ver os tempos modernos e selecionar o que parece ter mais sentido pra passar a mensagem da história, talvez não fosse uma surpresa tão grande se escolhessem o jogo, ao invés de uma adaptação animada. Muito certamente achariam esquisito ver algumas histórias focadas apenas em serem fofinhas, mas sem um fator mais realista presente pra pessoas se sentirem mais ligadas à coisa.
Esse foi um dos títulos que mais fez a comunidade lamentar quando a Telltale Games faliu em 2018. Mas no ano seguinte, a LCG Entertainment, que adquiriu o nome e ativos do estúdio, causou grande alegria ao ressuscitar a desenvolvedora e anunciar The Wolf Among Us 2, provando inclusive o quão era uma das obras mais amadas, já que obviamente ela retornaria com o que mais agradou ao povo.

Então tá aí um jogo com ótima história que ajudou a renascer o gênero point and click com mecânicas mais modernas e embora tenha uma popularidade maior como jogo de PC (download Via GOG, Epic Games Store e Steam), está disponível para uma penca de plataformas, mostrando que não é só uma obra pra ser um jogo de computador, mas de consoles e portáteis, sendo todas as plataformas: Sony PlayStation 4, Android, Microsoft Xbox One, Sony PlayStation 3, macOS, iOS, Microsoft Windows, Microsoft Xbox 360 e Sony PlayStation Vita (PS Vita).

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