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Vicewave 1984 | Lowpoly e neon em um mundo aberto retro

Não deve ser surpresa pra ninguém que eu adoro jogos com visuais bonitos. E esse aqui com certeza se destaca com sua beleza peculiar e atmosfera maravilhosa para aqueles que gostam de estilos retro-psicodélicos. Além do mais é impossível não fazer comparações com a franquia GTA. Sendo assim, é claro que logo fui dar uma conferida.

A história se passa na cidade de Los Riveros, e aqui você assume o controle de James Bernett, um jovem bandido de 20 anos que tenta crescer e ganhar respeito no lugar. Para isso, precisa se provar digno na gangue dos Escapeta e assim adentra cada vez mais no mundo do crime, entrando em missões que vão desde assaltos até assassinatos.
Como disse antes, é simplesmente complicado não fazer uma comparação com a franquia Grand Theft Auto, mais especificamente com GTA Vice City, que com certeza é um título que gerou alguma inspiração em Vicewave. E é notável que aquele visual retro está bem presente aqui. No entanto ao invés de dar grande destaque à cor rosa, esse destaque vai para o neon.

Esse detalhe dá um toque realmente muito bonito ao jogo. Não é algo inovador, porém é algo atraente que já vimos em diversos jogos como Far Cry 3: Blood Dragon e Project Downfall. É aquele tipo de jogo que se torna um baita de um prato cheio para admiradores do gênero Seapunk, mas que nesse caso aqui é assumidamente inspirado na década de 80 e não 90.
O jogo tem um ciclo de dia e noite, e o dia é muito bonito e parece uma versão evoluída do demake Grand Theft Audio 3, apresentando um visual em lowpoly que torna uma ambientação bem simpática. Eu sei que nem todo mundo gosta de low-poly e coisas retro, mas acredito que quem for jogar esse aqui, já está preparado para encarar esse tipo de coisa, sendo assim sai um jogo bem legal visualmente para o público certo.

Porém sem sombra de dúvidas a noite é quando as coisas se destacam mesmo, pois é muito bacana observar a distância e ver o visual psicodélico que as luzes de neon conseguem causar. É uma ambientação aconchegante que dá gosto de passear pelas ruas e observar, ainda mais sabendo que não é apenas um pedaço, mas um mundo aberto inteiro.
No entanto é preciso ficar atento que não é porque o jogo usa um visual peculiar que é leve. Na verdade eu achei ele bem pesadinho. Tentei jogar em live e o fps desabou, o que achei uma pena, pois a performance poderia ser melhor, especialmente porque diminui tudo. Mas você percebe que o motivo é a quantidade de efeitos, como por exemplo os reflexos espalhados pra todo lado. Você vê seu personagem em tudo quanto é vidro que passa.

A jogabilidade é basicamente de você em um mundo aberto onde deve achar locais e entrar em missões. Sendo assim, é possível ficar apenas livre, andando por aí, usando armas e atropelando gente. Ou você pode dar uma olhada no mini-mapa e sair atrás de locais para fazer missões ou interagir de alguma maneira com o que o jogo oferece.
Também existem outras gangues na cidade e uma briga por território. Para tomar os bairros de alguma das rivais, você precisa ir até o local, matar algum dos integrantes e então enfrentar quem aparecer. Se você conseguir matar o suficiente deles, poderá ficar com o território e assim aumentar o seu respeito e influência pela cidade.

Existe também uma série de ambientes para interação geral, que vão desde locais para guardar os seus carros até lojas que te permitem mudar o visual do seu personagem ao comprar roupas ou a loja de armas para te deixar mais equipado e pronto para o tiroteio. Na maioria do tempo você fica livre para escolher o que fazer.
O jogo ainda conta com trabalhos legais e ilegais, portanto dois tipos de dinheiro que você precisa se preocupar. É possível depositar seu dinheiro legal no banco e o ilegal no esconderijo da sua gangue. Não depositar o dinheiro, significa ter a chance de perdê-lo. Se você morrer, vai parar no hospital e lá vão tirar metade do seu dinheiro legal, todo o dinheiro ilegal e todas as armas.

Eu gostei muito da mecânica de roubar carros. Ao invés de todos os veículos da cidade estarem abertos, você realmente tem que fazer uma pequena simulação de roubo. Então ao clicar em entrar, precisa posicionar as travas no ponto certo e as deixar ali, se errar, o alarme dispara e você chama atenção. Acho que ficou na medida certa, não sendo muito difícil de fazer.
Infelizmente nem tudo são flores nesse jogo. Eu o joguei em acesso antecipado e ficou notável que o jogo precisava de polidez em inúmeras coisas e a sensação foi mais de um projeto com muito potencial do que algo já capaz de causar um entretenimento real que vai além do visual maravilhoso. Sendo assim, a experiência foi bem mais de explorar algo do que jogar algo.

Os problemas iam desde policiais a pé capazes de parar carros, os impedindo de passar como se fossem blocos gigantes de aço, até pedestres com velocidade tão rápida que se você bater e virar de costas, nunca mais conseguirá acertá-los, pois vão ficar colados nas suas costas, ficando impossível se virar para atacar.
Outras coisas que complicaram a experiência, foi a falta de polidez em algumas coisas. Por exemplo, entrar no carro não tem animação, então a tela escurece e volta com você já dentro do carro, o que é meio desagradável, pois dá a sensação de mini-loading. Já as ruas são praticamente vazias com pouquíssimas pessoas passando e nenhum carro em movimento.


Enfim, Vicewave 1984 é um jogo com bastante potencial, visual maravilhoso, mecânicas interessantes, mas que com certeza precisa de polimento para se tornar realmente algo diferenciado. Recomendo sempre dar uma olhadinha no preço dele na Greenman Gaming antes de comprar na loja direta, algumas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e sempre lembre de olhar os cupons de desconto que eles espalham pelo site, que deixa a coisa mais barata ainda, dê uma conferida aqui.

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