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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 10

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 10

Os morcegos continuam a surgir, a maioria passa direto por todos da arena, porém diversos grudam e mordem. Os lutadores parecem ficar ainda mais desesperados, correndo para lados variados, porém sem ter muito o que fazer, pois por mais que tentem retirar as criaturas, a quantidade exagerada de morcegos brancos que invadiu o cenário torna impossível se livrar deles. Logo eles começam a atacar o ar e facilmente acertam diversas das criaturas.

Ensis também é atacada por morcegos, porém tem a vantagem de ter o corpo completamente coberto por um manto, e assim algumas criaturas pousam e rapidamente levantam voo novamente, enquanto outras tentam mordê-la, mas apenas atingem o tecido, sendo assim é um mero incômodo os ter pendurado nas vestes. O narrador fala:

-Gente, o que está acontecendo? Por que a morte ainda não chegou para esse homem? Será que ele terá sua vida poupada?

A torcida grita negativamente e vaia, alguns xingam. Ensis então desvia do homem no chão e corre em direção a um outro guerreiro que está de costas tentando atacar os morcegos. Logo ele para de mover os braços no ar, ao sentir a lâmina vermelha ser cravada em suas costas e a ver saindo por seu peito, no entanto sua visão não fixa o objeto metálico por muito tempo, pois logo depois a outra lâmina de Ensis desliza pelo ar e arranca sua cabeça.

De repente ela é surpreendida por uma lâmina que vem em sua direção em meio a multidão de morcegos, mas consegue desajeitadamente retirar a primeira espada e usá-la para bloquear o golpe. A atacante é uma mulher empunhando uma espada de duas mãos. Ensis revida, mas é surpreendida ao sentir a outra lâmina sendo bloqueada e ao olhar, percebe que a responsável foi uma segunda mulher que empunha uma lança. Imediatamente a guerreira de manto dá dois passos para trás e assume posição de combate.

As duas mulheres a observam, até que a que empunha a lança tenta atacá-la, mas o golpe é desviado, Ensis logo percebe que não poderá cortar o cabo, pois esse é feito de metal. Um novo ataque é bloqueado, e a moça com a espada longa aproveita para fazer o mesmo, mas com o passar dos anos, a guerreira encapuzada aprendeu a manejar muito bem duas espadas, e assim é capaz de segurar o seu golpe. Logo uma sequência constante de ataques e defesas se inicia. Ensis analisa os movimentos das adversárias e tenta achar uma brecha, não tarda a perceber que embora sejam ameaças, ambas tem habilidades inferiores em combate. O narrador fala com uma voz gemida:

-Uma batalha emocionante sendo travada pelas vidas, será que essas duas corajosas mulheres irão ser capazes de enfrentar um dos nossos? Ui, eu fico até arrepiado de imaginar o desfecho! Isso tá muito bom!

Morcegos são despedaçados no ar em meio aos golpes, até que em determinado momento, Ensis solta suas duas espadas e segura firme no cabo da lança, logo depois a usa para desviar mais um golpe de espada antes de puxar a arma com muita força, fazendo a mulher ir em sua direção e recebendo-a com um chute na barriga que a faz soltar e cair no chão, logo depois a encapuzada se move para trás e assim desvia de mais um golpe de espada e dá um giro, se abaixando para bater o cabo da lança nas pernas da mulher com a espada, fazendo-a tropeçar e cair, mas Ensis não para e logo se levanta novamente e crava a ponta da lança no pescoço da mulher que acabou de cair. A sua companheira desarmada tenta se levantar, mas recebe um chute na cabeça e segundos depois faz mais uma tentativa de se levantar, porém logo tem a visão da encapuzada saltando em cima dela e cravando duas espadas em seu peito. O narrador fala:

-Querida, se a sua amiga ali tinha o sonho de ser cantora, acho que esse novo acessório na garganta dela não vai ajudar muito não!

Ensis se levanta e localiza a última mulher restante na arena, ela está subindo por uma das paredes, a guerreira corre em direção a mulher e então arremessa uma de suas espadas, o objeto a teria acertado, porém a quantidade de morcegos se movimentando faz com que balance no ar e seja desviado, a mulher olha pra trás assustada ao ver o objeto batendo próximo a ela, e logo se esforça para subir mais e mais. A encapuzada se aproxima até ficar na parede logo a baixo da mulher, pega de volta a espada e pensa em arremessar novamente, mas acha que não dará certo, então cogita subir atrás. A mulher continua escalando até chegar a grade onde está a plateia na plataforma inferior, ela grita com uma expressão de desespero:

-Por favor, me ajudem! Me tirem daqui!
-Volta pra lá vadia! - Diz um dos torcedores lhe dando um chute na face que a faz desequilibrar e cair.

Em baixo, Ensis flexiona as pernas e aponta as duas espadas pra cima, fazendo com que o corpo da mulher caia exatamente nas lâminas, sendo atravessado em dois pontos e fazendo a torcida vibrar, em baixo a encapuzada se esforça para manter o máximo possível a posição e assim permitir que todos olhem bem, ela sabe que o espetáculo precisa ser o mais sangrento possível, e a visão de um banho de sangue descendo pelo manto é algo que a plateia sempre adora, o narrador diz:

-Gostou da massagem nas costas meu bem? É como sempre falamos aqui em Xibalba, não vai doer, vai ser só uma picadinha, ou no caso, duas não é mesmo?

Ensis perde o equilíbrio quando uma flecha de besta atinge o corpo da mulher, o lançando para trás, a encapuzada tenta achar o atirador em meio à multidão e logo o localiza colocando uma nova flecha, ela se levanta para ir em direção a ele, mas antes que chegue, é surpreendida ao ver que o homem é apunhalado pelas costas e o atacante é o homem que ela poupou a vida. O narrador grita:

-Hoje em dia não dá pra confiar em ninguém mesmo, não é? Você dá amor e carinho, e o que te dão em volta? Uma apunhalada sacana! Mas agora parece que finalmente chegamos aos momentos finais da diversão senhoras e senhores!

A torcida começa a gritar freneticamente "Mata! Mata! Mata!", mas Ensis está pensativa sobre o que o homem disse, ela o observa por um momento e logo resolve tomar uma decisão muito ousada. Ela sabe que é arriscado e sabe o desfecho que as pessoas preferem ter nos combates, mas aposta em ouvir o que o homem tem a falar, e assim faz o movimento que declara que está finalizado. Se ajoelha apenas com joelho esquerdo e mantém a perna direita flexionada, após isso encosta ambas as espadas no chão e baixa a cabeça. O narrador diz:

-Mas o que é isso meu povo? A morte está sendo piedosa? Seu coração foi partido por uma mera apunhalada nas costas? E o nosso convidado? Como reagirá a isso?

A torcida vaia bastante e o homem com o punhal na mão se aproxima, novamente a plateia inicia o coro, mas dessa vez direcionado ao homem,eles gritam "Mata! Mata! Mata!". Mas ao se aproximar, ele também se ajoelha da mesma maneira e encosta o punhal no chão. O narrador diz:

-Então está decido! A vida desse homem foi poupada na arena, não é algo que gere muita honra, mas fazer o que, não é mesmo? Nem todos gostam de receber a massagem de Xibalba. Está encerrada mais uma luta da casa dos morcegos!

Dois portões laterais são abertos e guardas entram, começam a bater no homem e o arrastam. Ensis se levanta e vai em direção ao portão oposto. Ela sabe que receberá uma chuva de críticas e que decepcionou muita gente, certamente haverão consequências, e isso a faz temer não valer a pena, mas sabe que não dá para mudar o que já passou, agora basta tentar deixar as coisa ao seu favor o máximo possível.

A primeira coisa que Ensis faz ao sair da arena é:

1 - Ir dar explicações a seus superiores e aliviar as consequências que virão, pois ela sabe que quanto mais rápido resolver esse problema, melhor, o homem pode esperar.
2 - Ir imediatamente falar com o homem para saber o que tem a dizer, pois teme que seja espancado a ponto de não falar por dias, se ela arriscou tudo por isso, que ela veja em que apostou o mais rápido possível.
3 - Ir para os seus aposentos rapidamente e sumir da vista por alguns dias, a população de Xibalba é completamente imprevisível e quando estão nervosos podem fazer coisas impensadas e piorar muito a situação.

Vocês tem até as onze da noite de hoje para votar, por favor apontem erros de português. Essa história se passa no mesmo universo do livro O céu não existe.

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16 Comentários

  1. 2- essa personagem tem muito mais carisma que a anterior , porem eu gostaria de saber oque houve com a outra. Também acho que a troca de protagonistas faz com que o conto fique um poco mais disperso e sinto que perdeu um pouco da sensação de terror

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  2. 1
    Pq mais vale um na mão do que dois voando!

    Ps.: Xibalba? Jura?

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  3. bem no comeco n e um erro de ortografia mas vc junto duas palavras, vc boto are em vez de ar e so isso q eu percebi kkkkk otimo conto

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  4. " A morte está sendo piedosas"
    Espero q ainda veja meu comentário

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  5. Quando o comentário é no blogspot eu sempre vejo, mas quando é no facebook aí não dá aviso. =/

    Valeu, corrigido! =D

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  6. Pequenos erros na parte em que fala "[...]a quantidade exagerada de morcegos brancos que invadiu o cenário torna impossível[...]". Acho que deveria ser posto um "isso" em "torna impossível". Falta um acento em "sequência" na parte em que fala "[...]Logo uma sequencia contante de ataques[...]" Talvez um "mas" devesse ser adicionado antes de "[...]tem a visão da encapuzada[...]". Tem um "r" e um acento faltando em "1 - Ir dar explicações a seus superiores e alivia as consequencias que virão[...]" (é eu sei, eu sou chato pra caraleo :P)

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  7. Não tem problema, por isso que peço para citarem erros no final. Eu queria que os leitores falassem mesmo. Obrigado. =)

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  8. Tem outro consequencias com um acento faltando em "[...]certamente haverão consequencias[...]"

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  9. Agora não tem mais kkkk, valeu. =D

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  10. Virgula sempre antes e depois de usar "porém". Esse erro vc vai ter q arrumar em 99% das páginas visto que você usa muito essa palavra.

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  11. Erros gramaticais são um problema pra mim. Tentarei ficar mais atento disso nos capítulos mais atuais. Valeu! *-*

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