Battlefield 6 teve um lançamento marcado não apenas por sua escala e intensidade em combates, mas também por uma decisão que gerou longas discussões entre os jogadores: o sistema de bônus de experiência (XP) diferenciado entre plataformas. No jogo, usuários de PlayStation 5 ficaram recebendo até 15% de XP extra, enquanto jogadores de Xbox e PC ficavam limitados a 10%.
Esse bônus adicional foi estruturado em camadas: 5% por jogar na plataforma da Sony, mais 5% ao integrar um grupo (party), e outros 5% se em grupos com dois ou mais assinantes do PlayStation Plus. Detalhes sobre essa política foram inicialmente destacados por veículos especializados, como MP1st e Insider Gaming, com base em informações divulgadas por canais dedicados à franquia, como o Battlefield Bulletin.
A medida provocou reações mistas dentro da comunidade. Parte dos jogadores apontou o benefício como uma vantagem indevida em um ambiente que incentiva o jogo cruzado entre plataformas. Outros interpretaram o sistema como um reflexo das parcerias comerciais que historicamente estiveram presentes na indústria, onde bônus e conteúdos exclusivos costumam ser usados para fortalecer a identidade de cada ecossistema.
Mesmo sem um posicionamento oficial direto da Electronic Arts sobre o caso, o episódio acabou servindo como exemplo de como acordos de exclusividade podem gerar impacto nas dinâmicas de progressão e percepção de equilíbrio entre plataformas. O caso de Battlefield 6 acaba sendo como um ponto de referência nas discussões sobre a fronteira entre incentivo de marca e justiça competitiva nos jogos modernos.
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