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Quase 40% dos adolescentes evitam mulheres estereotipadas em jogos, diz estudo

Uma pesquisa aponta para uma mudança clara no comportamento dos jovens jogadores nos Estados Unidos: quase metade dos adolescentes está ativamente optando por não jogar títulos que retratam mulheres de forma estereotipada ou prejudicial. Este movimento sugere que a próxima geração de consumidores de jogos valoriza a representação mais autêntica nos ambientes digitais.

Os dados vieram do relatório "Inclusion: Gaming's Final Boss" (Inclusão: O Chefe Final dos Jogos), um estudo complementar ao Teens & Screens 2025 (Adolescentes e Telas 2025), realizado pelo Center for Scholars & Storytellers (CSS) na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). O levantamento entrevistou 1.500 jovens entre 10 e 24 anos. Os resultados mostram que a aversão a representações problemáticas é significativa e se estende por diferentes identidades de gênero:

Os grupos que evitam Jogos com Estereótipos Femininos foram classificados da seguinte forma:
 
Mulheres e Meninas: 42,1%
Homens e Meninos: 36,8%

Além da escolha de evitar certos títulos, o relatório também destaca a pressão social que os jovens sentem ao interagir em comunidades de jogos online. 56,9% das garotas gamers relataram sentir que precisam "agir de certa forma" ao jogar por causa do seu gênero. Curiosamente, a pressão não é exclusiva das garotas, com 64,5% dos garotos também afirmando sentir essa necessidade de conformidade.

Os pesquisadores do CSS observam que essa pressão leva os adolescentes a desenvolverem estratégias de enfrentamento em ambientes de jogos que consideram hostis, como silenciar seus microfones para esconder sua identidade ou adotar conscientemente papéis de gênero para se encaixar.

O estudo da UCLA sublinha que os adolescentes não estão esperando passivamente que a indústria mude. Eles estão ativamente buscando e criando espaços mais inclusivos.O Center for Scholars & Storytellers resumiu a atitude dos jovens:

"Os adolescentes não estão parados esperando pela inclusão. Eles estão ativamente buscando-a e criando-a para si mesmos e para os outros."

O relatório foi escrito pelos pesquisadores Matt Puretz, M.A., Alisha Hines, PhD, e Yalda T. Uhls, MBA, PhD.

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