A Ubisoft teria cancelado um projeto ambicioso de Assassin's Creed ambientado no período pós-Guerra Civil Americana, focado na Reconstrução, que se estendeu de 1860 a 1870. A informação foi revelada pelo jornalista Stephen Totilo, do Game File, com base em entrevistas com cinco funcionários atuais e antigos da Ubisoft.
O jogo colocaria os jogadores no papel de um homem negro, ex-escravizado no Sul dos Estados Unidos, que se mudaria para o Oeste em busca de uma nova vida. Recrutado pela Ordem dos Assassinos, ele retornaria ao Sul para combater a crescente ameaça Templária, incluindo confrontos com a Ku Klux Klan.
Motivos do Cancelamento
Três fontes indicaram ao Game File que o cancelamento ocorreu por duas razões principais:Repercussão de Yasuke: A Ubisoft queria evitar controvérsias semelhantes às enfrentadas com a revelação de Yasuke, um samurai negro, como protagonista em "Assassin's Creed Shadows". Aparentemente a empresa pensou que o fato de Yasuke ter existido, iria suavizar a pressão de jogadores na hora das críticas, mas foi pega de surpresa.
Clima Político nos EUA: A administração da empresa considerou o tema "muito político em um país muito instável", referindo-se ao cenário sociopolítico nos Estados Unidos. Uma das fontes citadas pelo Game File resumiu: "Muito político em um país muito instável, para encurtar a história.".
Embora cancelamentos de jogos não sejam incomuns, as razões apresentadas para este caso específico foram consideradas atípicas pelas fontes, visto que a Ubisoft nunca ligou de colocar elementos que geraram falatório. A decisão levanta discussões sobre a disposição das empresas de jogos em explorar temas históricos sensíveis, mesmo com precedentes na própria franquia, como "Assassin's Creed Freedom Cry", que abordou a escravidão com o protagonista Adéwalé.
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