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Morte Instantânea | Fotos amaldiçoadas causam horror nesse filme

É bem frequente eu ter aquela vontade de assistir um filme de terror aleatório só para passar o tempo, e logo vou às redes de streaming. Foi assim, que em uma noite dessas, chamei meu amigo pra assistir qualquer coisa e ao olhar na HBO Max, achei Polaroid (Morte Instantânea no Brasil), um filme de 2019 que em foco em uma maldição relacionada a fotografias. E é hora da review!

A história é focada em uma estudante chamada Bird Fitcher, que trabalha em uma loja de antiguidades, e adora fotografar. E é então que o seu colega, Tyler, tenta impressioná-la ao comprar uma câmera polaroid antiga e raríssima. No entanto, não demora muito para que ela perceba que cada fotografia feita, também aparece uma silhueta misteriosa.
Em 2015, o diretor Lars Klevberg, lançou o curta-metragem "Polaroid", em que apresentava esse conceito, mas pelo jeito ele já tinha os planos de fazer algo bem maior, isso porque à partir daquele ano iniciou a produção do longa-metragem e foi uma bela jornada, passando por problemas que foram desde atrasos na produção até a falência do The Weinstein Company, que tinha produzido a coisa. Mas finalmente em 2019 foi lançado.

Eu acho meio engraçado como não vejo tanto o conceito de fotos amaldiçoadas sendo usado e abusado em filmes. Isso porque foi uma das primeiras coisas que relacionou tecnologia e fantasmas, já que muita gente acreditava que fotos prendiam as almas das pessoas. E com a superlotação de filmes vagabundos que reutilizam ideias a qualquer custo, essa é uma que vi pouco.
Se for pra parar pra pensar, até mesmo na cultura pop em geral... Eu só consigo lembrar agora do livro "Sorria e Morra" da franquia Goosebumps, e que ainda assim é algo extremamente antigo, já que foi lançado em 1992. Portanto, acredito que tenha sido uma "ideia base" muito boa ter usado fotos amaldiçoadas como tema da coisa.

Por outro lado, não é porque as fotos em si não tenham sido tão usadas, que a essência da coisa não está presente. Por exemplo, eu senti muito o clima de "A Entidade", onde o protagonista começa a perceber em uma série de rolos de filmes antigos, a presença de uma pessoa observando desastres, enquanto em "Morte Instantânea", a protagonista começa a analisar as fotos e observar a presença do vulto.
Outra obras que é muito difícil não associar, é "O Chamado", com aquela contagem regressiva onde os protagonistas estão ligados a um objeto e se não se livrarem da maldição a tempo, vão morrer. Porém essa é a única associação mesmo, já que esse filme aqui tem muito mais a essência de um filme adolescente dos anos 90.

Sendo assim,  temos aqui aquela coisa... Um grupo de jovens se lascou! E agora eles precisam investigar e tentar descobrir o motivo de estarem amaldiçoados, tentando se livrar urgentemente da coisa antes que batam as botas. E claro... Nesse meio tempo, todo mundo vai morrendo, algo bem ao estilo o clássico "Pânico". Talvez isso seja bom pra alguns, talvez seja horroroso para outros.
Eu achei a fotografia decente, e nesse filme isso é importante. Isso porque, como falei, no geral o filme não é muito inovador. Ele só usou uma ideia pouco usada, mas a fórmula toda é sempre com aquela sensação de "Já vi em algum lugar...". Sendo assim, se passa essa sensação de genérico e ainda tem uma fotografia feia, é a fórmula certa pra ser bem cansativo, mas nisso ele fez algo bacana, não grandioso, mas bastante aceitável.

Pra não ser completamente injusto, eu tiro o chapéu para o roteirista ao menos fazer um pouco de esforço para colocar reviravoltas na trama. Sendo assim, não é meramente o monstrão que aparece e sai correndo fazendo a limpa em infelizes que tiveram o azar de serem fotografados pela câmera errada, mas sim algo que durante as investigações, surgem uma coisinha ou outra.

Talvez pra algumas pessoas inclusive isso funcione bem. Talvez sejam detalhes da trama que consigam convencer. No meu caso, eu já estava achando tão comum o filme, que foi mais pra "legal...", e não aquela coisa que vemos em filmes tipo "A Visita" ou "Identidade", em que você fica abismado com o que é revelado. Então acho que aqui é mais questão de gosto.
Mas se procuraram ter algum trabalho em fazer as reviravoltas, eu vejo que o roteirista não se preocupou nem um pouco em elaborar uma maldição que faça sentido. Geralmente se tem algo cabuloso que faz uma maldição acontecer, tipo em "O Grito", que tem todo aquele lance de Yokai, e uma morte com um sentimento forte de sofrimento e rancor que prende o espírito e tal... Mas aqui a maldição me passou a sensação de que aconteceu "PORQUE SIM".

Enfim, em meio a um mar de filmes de terror vagabundos, eu diria que esse aqui é decente. É melhor ser sem sal do que ser horrível como a maioria, né? E nesse caso aqui, dependendo de quem ver, pode até ser divertido. Acho que pelo menos o papel de passar o tempo, ele consegue alcançar, sendo assim, recomendo, mas para os momentos certos, a não ser que você não seja nada exigente e só queira assistir um terror.

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