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Self-Assembly - Um bizarro curta sobre a dor da perda

Perder uma pessoa é algo realmente difícil, mas eu não estou falando sobre perder aquele alguém que você mal falava e então mudar a foto do orkut para LUTO e fazer o maior discursinho, sendo que se o infeliz tivesse vivo te dava até cansaço se imaginar indo lá puxar conversa. Estou falando de perder alguém que realmente importa.



A sensação é horrível e os pensamentos são realmente confusos, é normal se ficar imaginando realidades alternativas onde você teria feito algo que mudaria a coisa. Tentar achar uma explicação e imaginar como seria se você não tivesse ou tivesse feito algo. O negócio é, o mundo é caótico e as coisas simplesmente acontecem, até mesmo morte por doenças em alguns casos uma mudança no passado alteraria, se a pessoa não tivesse viajado par ao lugar onde pegou a doença por exemplo.

Essa tortura fica por muito tempo, e é terrível a sensação de que você não vai poder ver a pessoa nunca mais. É quando despertam pensamentos religiosos para muitos também "E se tiver uma vida além daqui?", isso porque a ideia de que acabou mesmo e que é impossível ver aquela pessoa de novo é dolorosa demais. Muita gente acaba procurando métodos alternativos para se livrar da depressão.
Mas o tempo passa, o buraco fica, e a maioria das pessoas vai se recuperando, o que passa a pensar é em coisas novas. É comum se imaginar uma substituta para aquela pessoa, claro que de uma forma disfarçada, afinal de contas a grosso modo parece ser algo completamente insensível, já que pessoas não podem ser substituídas, quem perdeu alguém quer ficar bem e quer se sentir completo novamente, alguns substituem uma pessoa por outra, outros por um vício, outros por consumismo, depende de cada um.

Esse curta trata exatamente sobre esse assunto, a dor da perda e a forma de se substituir algo assim. O vazio que fica e o desejo de se sentir bem novamente. No entanto, pessoas não podem ser substituídas, e as vezes uma ideia que parece boa e aconchegante em um certo momento, com o passar do tempo pode não se mostrar tão boa. Confira:
Eita bagulho bizarro ein? Esse vendedor surreal me fez lembrar o pessoal do We Happy Few, ele se encaixa perfeitamente à aparência daqueles lunáticos. No início a história me passou uma imensa essência da apresentada no conto O filho do Armário, com esse ser mais do que bizarro encontrado dentro do móvel.

Agora eu me pergunto o que realmente aconteceu, que diabos é tudo isso afinal? Isso é uma empresa surreal que cultiva monstros através das dores? Quem são aqueles dois no carro? Os pais verdadeiros? Um casal disposto a adotá-lo? Ou apenas outros de sua espécie que também viveram com pais humanos e agora receberam um abraço e estão sendo levados desse pesadelo? O que vocês acham? Teorias?

Não deixam de conferir também o bizarro curta To My Mother and Father, que também aborda o tema pais e filhos de uma forma extremamente sinistra.

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1 Comentários

  1. Perder alguém que você ama é algo muito difícil mesmo. Eu não consigo descrever o quanto você ganha... "Maturidade", digamos, com essa situação. Você fica pensando na vida, começa a ver as coisas de outra forma. É difícil, nem sempre se consegue superar, mas é necessário lidar com a perda.

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