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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 51

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

 Capítulo 51

Elium sai da Taverna, ele ouve às suas costas o som da porta se fechando e isso faz com que sinta um arrepio descendo por sua espinha. Ele não acredita que está carregando uma bolsa com objetos do outro mundo. A vontade que tem é de jogar tudo no chão e partir, esquecer Ensis e esquecer seu dever, mas logo afasta esse pensamento.

Também conseguiu um pouco de alimento e uma faca, que empunha pronto para usar. O garoto olha ao redor e tenta achar algum dos bruxos. Graças à lua cheia é mais fácil ver qualquer figura humana, mas ainda assim é preciso fiar atento pois também é fácil se ocultar nas sombras. A escuridão faz a visão ficar limitada a vultos.

Cautelosamente Elium dá alguns passos enquanto olha ao seu redor e logo começa a se apressar. Quase sem perceber seus passos aceleram bastante e novamente ele entra no pântano. Os pensamentos são como faíscas em sua cabeça. Ele tem vontade de voltar, de desistir, mas ao mesmo tempo sabe que precisa encontrar Ensis.

As coisas parecem ter se aquietado, o cântico desapareceu por completo. Ele não sabe se isso o alivia ou incomoda, a falta de sons dos bruxos lhe dá a impressão que a qualquer momento alguma coisa vai acontecer. O lugar é bem mais escuro que a vila, apesar de vários lugares abertos, há muita escuridão devido às árvores.

Elium tenta ficar no escuro, ele quer também aproveitar essa vantagem para se ocultar, porém sente que não faz uma diferença tão grande. Isso porque ele imagina que essas pessoas sejam muito acostumadas a vagar por esse lugar e tenham experiência tanto em se mover pelas sombras como localizar invasores de suas terras.

De repente ele vê novamente a casa, dessa vez não há ninguém por perto, mas ele fica por pelo menos cinco minutos agachado próximo a uma árvore. Não acredita que vai mesmo entrar no lugar, pensa se não seria melhor ter dormido na Taverna, talvez tivesse conseguido ajuda dos moradores, afinal ele sabe onde a casa fica. Além disso teria mais energia, o garoto está exausto e mesmo após ter se alimentado e descansado um pouco, ainda não é o suficiente.

Após ver que não há nenhum movimento, se levanta e começa a andar cautelosamente em direção à casa. Seus olhos sempre atentos para ver se não há nenhuma presença e quando está mais ou menos há dois metros de distância da porta, ouve um barulho às suas costas do lado esquerdo. Quando se vira percebe dois homens, completamente cobertos de lama, se aproximando.


Eles estão inexpressivos, não demonstram raiva ou alegria por terem encontrado um intruso, apenas andam em sua direção. O garoto aponta a faca que empunha com a mão direita, mas sua mão treme demais, ele então coloca a mão esquerda para segurar o objeto com mais firmeza e dá alguns passos para trás.

São dois homens bem mais altos que ele, Elium não consegue pensar direito e em meio ao desespero, solta faca e abre a bolsa, sacando a pistola. Ele mesmo se assusta ao perceber o que está em suas mãos. Continua dando passos para trás e os homens também seguem em frente. Ele tenta se lembrar o que o senhor da taverna tinha lhe ensinado, como usar.

Desajeitadamente ele coloca a mão esquerda na parte de cima e puxa, soltando logo depois e ouvindo um estalo. E no meio do desespero aperta o gatilho. Em meio a um alto som de estouro, ele sente uma do no dedo e vê o objeto voar em direção ao seu rosto, batendo em sua bochecha e depois caindo na lama.

Elium fica paralisado por um instante, mas para a sua sorte os dois homens também parecem ter ficado surpresos, pois param imediatamente de andar. O garoto pensa que vai morrer, os observa por um segundo que parece mais uma eternidade. Mas assume mais uma vez o controle de seu corpo e se vira para procurar a pistola no chão. Está escuro e tudo parece preto.

O garoto tateia com desespero até que sente o objeto de metal. O segura, tentando ajeitar nas mãos enquanto se vira, mas sem se levantar e com as costas no chão aponta novamente. Mais uma vez ele coloca a mão na parte de cima e puxa. Lembra então que o senhor na taverna tinha falado sobre o que ele chamou de "coice" e que era preciso ter cuidado ao segurar.

O menino flexiona um pouco os cotovelos e aponta para a cabeça de um dos homens, apertando mais uma vez o gatilho. Dessa vez acerta, pois o homem cai de joelhos, levando as mãos ao pescoço e soltando um som gosmento como se tivesse sangue saindo de sua garganta. 

O outro homem avança em direção ao garoto e chuta a pistola de sua mão, Elium tenta se levantar, mas o homem dá um chute em seu rosto, fazendo com que caia. O menino mais uma vez tenta se levantar, usando os braços para se afastar do homem, mas não adianta muito, pois é um inimigo bem maior que ele.

O bruxo se abaixa, colocando as mãos no pescoço do garoto para estrangulá-lo. Apesar dos esforços de Elium em tentar tirar seus braços, a diferença de força é óbvia. Ele tenta então arranhar os braços do homem e sente a lama se acumulando em suas unhas. Arranha também seu rosto, lhe dando tapas e socos.

As mãos do menino procuram qualquer ponto fraco. Tenta enfiar os dedões nos olhos do homem, mas ele simplesmente desvia o rosto com facilidade. Até que enquanto esperneia, o garoto sente um outro objeto. A faca que tinha jogado no chão, ele pega em sua lâmina de forma descuidada e sente a palma da mão ser cortada. Mas não desiste e tenta virar, até que consegue segurar o cabo.

Com toda sua força, o garoto, enfia a faca no lado esquerdo da barriga do homem, que afrouxa imediatamente as mãos do pescoço do garoto, soltando um grito que quebra o silêncio do lugar. Elium vê que é sua única chance e retira a lâmina para mais uma vez enfiar de novo e de novo. Até que enfia a faca no pescoço do homem, que finalmente cai.

Elium tosse e tenta respirar, sente seu rosto sendo molhado por sangue quente e procura recuperar forças para tirar o cadáver de cima de seu corpo. Ele então coloca as duas mãos e o empurra para o lado. Se senta e respira, o cheiro metálico de sangue está impregnado em seu cabelo e rosto, sente também o gosto de um pouco que entrou por sua boca.

Ele se levanta cansado e vomita, lamentando imediatamente ter feito isso, pois sabe que mal tem energia e que foi sorte ter conseguido esse alimento. Rapidamente procura por suas coisas no chão, esconde a pistola, coleta as cápsulas de bala do chão e olha ao redor. Não vê nenhum bruxo e nenhum alado por perto.

Sem demorar mais, abre a porta e entra, ele vai até um quarto aos fundos e acha um cadáver decapitado e um rastro de sangue que vai até o teto. Ensis não está ali, volta então para o primeiro cômodo e observa o alçapão no chão. Ele ouve passos vindo dele, parece ser mais de uma pessoa, provavelmente o barulho atraiu.

1 - Esperar com a arma apontada
2 - Se esconder embaixo da cama do quarto dos fundos e observar.

Vocês tem até dia  24 para votar. Por favor apontem erros! Ò_Ò

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3 Comentários

  1. 2

    Sensacional esses capítulos de agora! (Me pergunto como tanto coisa deu errada pro moleque ao tentar atacar os bruxos...)

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  2. 2 Já vimos que o Elium é inútil até com a arma, mds, nunca vi um personagem que se ferra mais que esse

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