Você certamente já deve ter conhecido alguém que você detesta, especialmente na época da escola é normal se ter uma pessoa que simplesmente é muito irritante e que de alguma maneira essa pessoa conseguiu fazer com que você a odiasse, trazendo pra fora aquela maldade interior e desejos que não deveríamos ter, o de se livrar pra sempre de alguém, mas e se você pudesse se livrar desse alguém de uma maneira horrível mexendo com forças desconhecidas? Algumas pessoas acham assustador, já outras conseguem ser vingativas o suficiente para ir fundo em uma vingança.
Em vários lugares existem histórias locais assustadoras, algumas são notavelmente reais e confiáveis, porém há aquelas que são surreais demais e mesmo assim coisas indicam a veracidade da coisa, o que pode ser meramente coincidência, mas isso é o que acaba naturalmente por gerar uma lenda urbana, e quando alguém de fora chega e ouve, acha que é meramente uma besteira que os nativos do lugar vão passando pra frente apenas para dar um toque especial na história.
Hoje vou postar aqui uma creepypasta de um suposto relato de um americano sobre uma cidade nova onde ele foi morar e tinha uma dessas histórias, o original em inglês ronda a internet com o nome de "The Cell Phone Game" e foi traduzido pelo Canal Sigma, aparentemente foi algo que aconteceu na primeira metade da década de 2000, confiram:
O jogo do celular
Olá. Você pode me chamar de "Jack". Não é meu nome verdadeiro, mas por
enquanto isto é o suficiente que você precisa saber. Acho que chegou a
hora de eu contar minha história. Acredite ou não, essa é a verdade. Eu
espero que você aprenda com meus erros, mesmo se você ignorar tudo isso
como as outras 98% que escutarem minha história até o final.
Mas há mais verdade nessa história do que qualquer um de vocês possa
imaginar.
Agora, estou fora da escola há três anos, mas antes, um evento em
particular ocorreu então eu vou ter de voltar um pouco no tempo para
contar a história.
Primeiramente, meus primeiros dois anos e meio do ensino médio, eu
estudei em uma escola na parte profunda do Sul da América, perto do
Golfo.
Crescemos ouvindo todos os tipos de histórias assustadoras e se há uma
lição que nossos pais super conservadores nos ensinou foi que: nunca
brinque com coisas desconhecidas.
Até esse momento eu era muito impopular no meu colégio. Meus dois
primeiros anos do ensino médio foram uma dor real, porque eu era uma
grande idiota e todos riram de mim. Eu era um solitário... E tudo o que
eu realmente fazia na aula era jogar meu Game Boy todo dia antes de
correr para casa para jogar um RPG que era viciado.
Tudo mudou durante meu primeiro ano, quando nos mudamos para o oeste.
Comecei a frequentar uma escola Católica com não mais de 250 alunos. Foi
nessa época que eu finalmente comecei a encaixar e fazer amigos.
Ninguém aqui sabia quanto idiota eu era na outra escola, então eu optei
por "mudar minha personalidade" e tentei fazer amigos pela primeira vez
na minha vida. E quem sabe, talvez até consiga uma namorada bonita se
tiver sorte.
Comecei a conhecer pessoas na escola. Em uma escola tão pequena, você acaba conhecendo todo mundo na sua classe.
Meu primeiro dia que eu fiz um novo amigo chamado Sam... E na hora do
almoço, optei para sentar com ele e seus amigos. Ele me disse tudo sobre
as outras crianças da escola - quem era mais popular, os atletas, assim
por diante.
Ele me apresentou a seus amigos, também: Jim, um grande sujeito que
tinha uma média de 10 em todas as matérias, Vogelman o nerd e hacker e
Thomas um músico que tocava guitarra em uma banda.
Também conheci Stephanie, menina asiática e corajosa. Alguns dos rapazes
diziam que ela era uma vadia, mas ela pareceria legal o suficiente. Por
algum motivo ela me achava engraçado e por isso começamos a nos
encontrar depois das aulas.
Sam me contou muitas histórias sobre ela, como ela costumava fazer
alguns lanches e polvilhava todos com Viagra ou despejava laxantes, eles
comiam e sofriam o impacto e passavam horas no banheiro. Eu apenas ri
educadamente e nunca aceitei as coisas que ela me oferecia para comer,
com medo de ser alguma pegadinha dela.
Também havia Rottenbacher. Seu verdadeiro nome era Jason, mas todo mundo
sempre o chamava "Rottenbacher" ou "Alemão" porque ele era um nazista
hardcore. Ele era rejeitado e solitário. Ninguém queria ser amigo dele.
Todos os dias ele usava uma braçadeira suástica vermelha sob o casaco
dele onde os professores não podiam ver.
Além disso, no dia das bruxas e nos eventos de fantasia da escola ele sempre ia com seu uniforme nazista e longas botas SS.
Na verdade ele era um angustiado filha da puta. Sempre que tínhamos aula
de história e a professora lhe perguntava sobre o nazismo, ele gritava
insultos raciais ou étnicos, ele deixava a aula gritando "Heil Hitler!"
Além disso, uma coisa peculiar que chamava minha atenção, Era que
mancava como se sentisse muita dor. Sam me disse que alguém viu uma vez
apertar um silício farpado no vestiário de uma Igreja Católica, como seu
fosse para se punir por seus pecados.
Era uma escola católica, então as pessoas acreditavam que aquilo era
apenas um devoto cristão. Foi meio estranho para um amante de Hitler
hardcore como Rottenbacher, mas como eu era noivo no colégio não dei
muita importância.
Depois que ele terminou de me apresentar para todos seus colegas, Sam me
contou algumas das antigas histórias da escola - incluindo uma lenda
urbana que circulou sobre a cidade, uma garota que morreu
misteriosamente depois de jogar algo denominado como "O jogo do
celular". Se você perguntasse a alguém o que aconteceu, ninguém podia
nada de relevante. Sempre disseram que era porque ela jogou “O jogo do
celular”
Sam, Stephanie travessa, Rottenbacher nazista, O jogo de telefone
celular, Investigação da polícia sobre o desaparecimento da adolescente.
Todas essas pessoas e eventos estavam prestes a se juntam para me tirar
de um lugar que ao menos gostaria de estar.
Enfim, o segundo semestre passou e num piscar de olhos já era o ultimo ano do ensino médio.
Todo mundo estava de volta para o novo ano escolar, bombeado para
iniciar o mais preguiçoso e mais divertido ano de nossas vidas do ensino
médio. Mesmo Rottenbacher, ainda mancando em torno da escola fez em silício farpado, ainda jorrando seu nazismo de lixo cada vez que alguém
mexia com ele.
O ano começou estranhamente calmo. Mais dois casos de desaparecimento
havia acontecido na escola e a policia já estava desconfiando de algum
possível serial killer. De acordo com o jornal, a única coisa em comum
que a polícia havia encontrado, era que cada pessoa que desapareceu
tinha recebido uma mensagem de texto que dizia: "Bem-vindo ao jogo". Mas
como as mensagens havia sido enviada de pessoas diferentes a policia
descartou essa informação.
Para mim, as coisas finalmente não estavam indo mal. Foi neste ano que
finalmente eu comecei a me abrir com varias pessoas. Fiz grandes
amizades e pela primeira vez não me sentia sozinho. Aos poucos, comecei a
me encaixar em vários grupos e isso fez de mim uma pessoa popular.
Stephanie sempre me acompanhava porque me achava engraçado e por algum
motivo ela gostava de minhas piadas. Teve um dia - que eu ainda me
lembro como um dos mais felizes da minha vida - ela veio até mim no meio
do campus depois da escola e olhou para mim com esses olhos asiáticos
bonitos e que cabelos longos, pretos e um sorriso maravilhoso. Eu nunca
tinha visto ela tão bonita, ela com jeito um pouco tímida perguntou:
- Jack, você... Quer ser meu namorado?
Eu sorri, pulei de alegria ao ouvir isso. – Mas é claro! Claro que sim -
eu disse, então nós nos beijamos na frente de todos. Eu finalmente
tinha uma namorada. Ainda me lembro de que foi um dos dias mais felizes
de toda a minha vida, se não o mais feliz. Nós saímos depois da escola,
íamos ao cinema, namoramos na casa dela e na minha.
Talvez eu não ficasse tão feliz se eu soubesse o que aconteceria nos próximos dias.
Foi um dia na hora do almoço, ela estava sentada com a gente, quando ela
mencionou que em uma noite com suas amigas elas ficaram conversando
sobre a lenda do “ O Jogo do Celular”. Ela disse que essas meninas
sabiam tudo sobre as regras do jogo e que tinha explicado tudo a ela em
grande detalhe.
Supostamente, você pode entrar no jogo a qualquer momento era só enviar
uma mensagem de texto à meia-noite para o número de telefone correto. A
mensagem de texto deveria dizer: "Eu desejo ter o poder de amaldiçoar
pessoas". Se fizer certo, você receberá uma mensagem de volta dizendo:
"Bem-vindo ao jogo" e supostamente, esta era a razão dada a policia
sobre os desaparecimentos.
Stephanie falou mais sobre o jogo e prestamos atenção no que ela dizia.
Ela nos disse que uma vez que alguém esteja dentro do jogo, ele corre
risco de vida. Dentro de duas semanas eles seriam submetidos a
diferentes tarefas ou então eles seriam arrastados no meio da noite.
Eu interrompi ela – Arrastado? Por quê? Para onde?
Ela ficou em silencio por um tempo antes de responder.
- Eu não sei - ela sussurrou antes de continuar a sua história.
Ela disse que havia duas formas de não ser arrastado:
A primeira era encontrando um item de proteção especial. O item pode ser
qualquer coisa. Você nunca sabia o que ia ser, mas tinha que ser algum
item que deveria sempre te acompanhar e que estaria sempre te machucando
lhe causando muita dor. Este era um preço pequeno dependendo do tempo
de vida que ainda lhe resta.
A segunda maneira era trazer alguém para o jogo. Isso poderia ser feito
enviando uma mensagem de texto dizendo "Bem vindo ao jogo" para qualquer
pessoa que você conheça pessoalmente. Se alguém recebeu a mensagem de
texto de outra pessoa que estava no jogo, então isso significava que
essa pessoa estava agora no jogo também, e sujeito a todas as mesmas
regras e consequências do jogo. Se a pessoa não encontrar um item de
proteção a si mesmo, ou trouxer outra pessoa ao jogo, então eles também
seriam arrastados.
O problema dessa segunda forma é a seguinte: Enquanto o item de proteção
te proteja por tempo indeterminado. Trazer alguém para o jogo, só
aumenta o tempo para você encontrar um item de proteção por mais duas
semanas. Se depois trouxer mais alguém apenas uma semana. Eventualmente,
o período de carência iria ficar cada vez mais curto. E nesse tempo
você teria que encontrar seu item de proteção.
Mesmo que isso parecesse um episódio do arquivo X, eu não gostava de
ouvi-la falar sobre essas coisas, então eu disse a ela que era um monte
de bobagens.
- Você realmente acha bobagem? - Ela perguntou. -Se isso for verdade
imagine o quão legal isso seria capaz de amaldiçoar quem mexeu com você,
trazendo elas para o jogo! Você poderia se livrar de qualquer um e
ninguém jamais saberia que foi você.
Eu nunca tinha ouvindo Stephanie falando desse jeito. Ela quase parecia
insana com o pensamento de vingança. Verdade seja dita, isso me assustou
um pouco.
Então eu disse a ela – Nós não devemos ir brincar com coisas além de
nossa compreensão. E se você se envolvesse com isso e descobrisse que é
verdade? Eu não sei o que faria se algo acontecesse com você! Me prometa
que você não vai mexer com essas coisas!
Ela me deu um olhar engraçado – Eu nunca pensei que você seria o tipo de pessoa a tem medo dessas coisas bobas, Jack.
- Bem, eu só não acho que é certo mexer em coisas que você não entende –
Eu olhei preocupado pra ela – Agora me prometa Stephanie. Promete que
não vai tentar fazer isso.
Ela suspirou – Tudo bem, tudo bem. Eu não vou tentar jogar o jogo do celular. Você está feliz agora?
Eu disse que sim, mas verdade seja dita, eu estava com medo. Eu não
acreditei nela. Em todo esse tempo que estivemos juntos eu nunca
desconfiei que ela mentia pra mim ou que me traísse, mas eu podia ver em
seus olhos que ela tentaria esse jogo. Mas desta vez era sério.
Então, alguns dias depois, ela se aproximou de mim e nos disse que havia entrado no jogo do celular, eu me irritei.
-O que você está pensando, Stephanie? Você me prometeu que não faria isso!
- Sim, sim eu sei! Mas não é nenhuma grande coisa. Eu já tenho tudo
planejado. Além disso, se for verdade e funcionar, será uma oportunidade
que eu não deixaria passar.
Ela ergueu seu celular e disse – Veja você mesmo.
Uma mensagem de texto é aberta na tela que dizia: "Bem-vindo ao jogo".
- Meio estranho, não é? Eu recebi logo depois que enviei o texto à meia-noite, assim como as meninas disseram.
Meu queixo caiu. Eu fiquei sem palavras e aterrorizado. Este jogo não pode ser real, não é?
- Stephanie, se isso for real, então você está em perigo agora. Você só tem duas semanas para encontrar seu item de proteção.
- Eu sei. É por isso que eu mandei o texto para Rebecca. Vou descobrir se o jogo é real ou não!
- Você fez o quê? Mas Stephanie, se isso for real, então significa que
você pode ser uma assassina! A Rebecca agora poderia morrer por sua
causa!
-
-Relaxe, Jack. Eu realmente não acredito em nada dessas coisas. Mas por
via das duvidas, Rebecca sempre foi uma vadia. Eu percebi o jeito que
ela olhava pra você durante as aulas. Ela deu a mesma risadinha
maliciosa dela que eu sempre amei. Mas desta vez, eu não me senti
confortável com isso.
Algumas semanas se passaram e nada aconteceu. Mas então, um dia, Rebecca
não apareceu na escola. Na hora do almoço, Stephanie estava sentado em
torno de nós, como de costume, quando o assistente principal veio dar um
aviso com seu megafone.
- Peço um pouco de atenção, por favor – Todo ficou em silêncio. – A
polícia nos informou que uma de suas colegas, Rebecca, esta desaparecia.
A Pele dourada de Stephanie ficou branca. Ela congelou.
- Os pais delas estão muitos preocupados. Se algum de vocês sabe alguma
coisa sobre isso, por favor, venha falar comigo depois da aula. Por
enquanto é isso.
- Stephanie ... – Eu sussurrei. Eu estava com muito medo por ela. Eu
estava com muito medo de que ela poderia fazer. Ela olhou para mim e
disse – Não diga nada.
Ela se levantou e saiu correndo do refeitório. Eu persegui atrás dela.
- Stephanie! Stephanie! O que você está fazendo?
Ela continuou correndo de mim então tirou seu telefone do bolso.
- Não tente me parar, Jack. Para sobreviver eu vou precisar de mais
tempo. Posso ficar mais uma semana se eu colocar alguém no jogo, e isso
vai me dar três semanas para encontrar.
- Stephanie, ouça o que esta dizendo, quem você pensa em amaldiçoar
agora? Você mataria mais alguém por um pouco de tempo extra? Olha o que
aconteceu com você!
Ela começou a chorar.
- Eu sei porra! Mas eu sei quem eu vou amaldiçoar. Ninguém vai sentir falta dele, eu prometo.
- Stephanie, isso não está certo. Você não pode fazer isso. Ninguém
merece isso. Deixe-me ajudá-la! Podemos encontrar um objeto de proteção
para você, juntos!
Ela se virou e me mostrou seu telefone celular. Ela tinha acabado de enviar uma mensagem que dizia: "Bem-vindo ao jogo".
Ela enviou para Rottenbacher.
Eu comecei a chorar. Agarrei-a tão firmemente quanto pude. – Stephanie,
Stephanie. Eu te amo. Mas eu sinto muito. Isso não está certo. Nada
disso é certo.
Ela segurou em mim e começou a chorar profundamente também. Nos
abraçamos lá por quase uma hora. Eu ainda me lembro como se fosse ontem.
Então, naquela noite, antes de irmos para casa, nós dois resolvemos que
começaríamos a procurar um item de proteção no dia seguinte.
No dia seguinte, eu estava andando com Stephanie, depois da escola,
quando Rottenbacher se aproximou de nós com o seu telefone celular. Ele
estava furioso.
- Isso é algum tipo de piada sua vadia de olhos puxados?
Verdade seja dita, eu achava que Rottenbacher tinha o direito de estar
um pouco irritado. Claro, ele era um maníaco pervertido nazista, mas com
todos os boatos de assassinato por aí, eu poderia imaginar alguém estar
com raiva após receber uma mensagem de texto como essa.
Mas mesmo assim, eu não ia deixar ninguém falar com a minha namorada assim.
- Hey cara, olha o respeito! Essa não é a forma de se falar com uma dama!
- Dama? – Rottenbacher gritou – Essa não é nenhuma dama! Ela é apenas
uma vadia e ela tentou me matar! Aposto que você matou a outra menina,
também, não é? Rebecca? Ela está desaparecida por sua causa não é?
Stephanie começou a chorar novamente.
Eu puxei meu braço para trás e dei um soco tão forte que pude no rosto
do Rottenbacher. Ele tropeçou para trás alguns passos e passou a mão na
boca, da qual escorria um pouco de fluxo de sangue, mas ele manteve a
compostura.
Eu meio que pensei que ele iria pra cima de mim para me bater.
Depois de um momento ele falou:
- Você não entende né Stephanie? Eu já estou no jogo. Eu sempre estive.
Eu sei das regras e o tempo extra que você tem. Mas ao contrário de
você, eu nunca precisei matar ninguém. "
- Bobagem – Eu disse – Se tudo isso é verdade, então como é que você ainda esta vivo?
De repente, me lembrei do silício que Rottenbacher usava em torno de sua
perna que lhe causou a mancar em agonia, e que Stephanie tinha me dito
na hora do almoço.
Sempre que um novo item de proteção foi descoberto, o que quer que fosse, faria com que seu portador a sofra.
- Você tem um item de proteção.
Os olhos de Stephanie se iluminaram. Ficou claro que havia percebido a
mesma coisa que eu tinha. Rottenbacher sorriu – Isso mesmo, e se eu
fosse sua namorada, me preocupava em encontrar algum item ao invés de
fazer novas vitimas.
Stephanie olhou para ele com medo em seus olhos.
Os dias se passaram e por mais que tentemos, Stephanie e eu não
conseguíamos encontrar nada que poderíamos qualificar como um item de
proteção. Estávamos nos aproximando do prazo de duas semanas e ela
estava parecendo cada vez mais assustada a cada dia. Seu cabelo estava
uma bagunça, sua personalidade geralmente borbulhante era triste e
perturbada. Ela olhava para o nada durante as aulas e orava
constantemente.
Após o prazo de duas semanas, nós dois estávamos aterrorizados. Ela veio
até mim na escola e disse: - Jack, eu quero que você durma comigo esta
noite. Fique comigo a noite toda. Não deixe que me peguem.
Eu não podia recusar. Eu apareci em sua casa tarde da noite e entrei pela sua janela. Dormimos juntos. Foi agridoce.
Ela foi dormir me segurando, mas eu fiquei acordado a maior parte da
noite observando e esperando, até que eu finalmente cai no sono por
volta das 4:30 da manhã de tão exausto.
No dia seguinte, quando acordei, tudo que eu conseguia pensar era
"Stephanie!" Eu olhei ao redor freneticamente. Ela não estava na cama ao
meu lado.
- Stephanie! – Eu gritei alto e sai da cama e comecei a procurá-la. Caminhei em sua cozinha.
- Não fale tão alto – disse uma voz. Era Stephanie. Eu me virei para
vê-la sentada em uma mesa redonda na cozinha. Ela estava sorrindo e
parecia tão aflita como sempre.
Dei um suspiro de alívio.
- Meus pais já foram trabalhar, mas eu não quero que os vizinhos a fiquem desconfiados de alguma coisa.
Chorei de alívio. O tempo extra dela tinha acabado e ela estava segura.
Nada havia chegado para ela. Corri todo o chão da cozinha e abracei ela e
nos beijamos.
Tudo estava normal.
Por duas semanas.
Então eu fui para a escola um dia e nove de nossos colegas havia desaparecido, incluindo Sam.
Todo mundo estava apavorado. Ninguém sabia o que tinha acontecido com
eles ou para onde eles teriam ido. Ninguém sabia, exceto eu e a pessoa
que era responsável por isso: Stephanie.
Se a quantidade de tempo prolongado foi reduzido pela metade a cada vez
que ela trouxe alguém para o jogo, significava que seu tempo extra
estaria funcionando novamente até esta noite.
Eu confrontei ela sobre isso depois da escola.
- Stephanie, a polícia está ficando desconfiada. Você não pode mais
fazer isso, e eu não posso te ver fazendo isso. Isso é errado. Ele é
mau!
Ela me olhou em silêncio. Ainda me lembro do olhar em seus olhos naquele
dia. Neste ponto, tornou-se claro para mim que a menina que eu tinha
conhecido e amado estava muito longe, e tudo o que restava era uma
desalmada, perversa que se agarrava à vida e temia a morte mais do que
tudo. Mas mesmo assim, eu ainda a amava mais do que tudo. Ela foi minha
primeira e única namorada, eu não poderia deixá-la ir. Eu não podia
deixar que nada aconteça a ela.
- Está tudo bem – ela disse – Eu não vou mais fazer isso. Eu aceito o
que as consequências. Ninguém mais vai morrer por minha causa.
- Stephanie ... você tem certeza? Talvez ainda podemos encontrar um item de proteção para você se procurarmos agora.
Ela olhou para baixo tristemente – Não há mais motivo para fugir do meu
destino. Só quero passar a noite com você hoje à noite, ok? Só mais uma
noite juntos. Isso é tudo que eu quero.
Eu fiquei com o coração partido. Tudo era muito melancólico e muito
melodramático. Eu estava tão triste ao ouvir suas palavras que ela seria
tirada de mim.
Eu vomitei. Vomitei e vomitei repetidamente em uma lata de lixo próximo
de nos tentando revidar um fluxo interminável de lágrimas.
Naquela noite, ela dormiu comigo de novo. Doente, fraco e cansado, eu desmaiei de cansaço perto das 3h00.
Menos de uma hora depois, eu acordei com um sobressalto.
Stephanie foi embora.
Sentei-me e olhei em volta, em seguida encontrei um bilhete. Eu li.
“[Jack]: Sinto muito por ter mentido para você novamente, mas eu não estou pronto para morrer ainda"
Um calafrio percorreu minha espinha. Eu continuei a ler.
"Eu descobri o que eu preciso fazer. Não se preocupe, como eu prometi, ninguém vai morrer por minha causa”
O que ela poderia estar pensando? Eu olhei em volta do meu quarto. De
repente, notei que a pistola calibre 45 que meu pai comprou-me para o
meu aniversário de 18 anos havia desaparecido do meu quarto, e agora
tudo fez sentido.
É por isso que ela queria passar a noite comigo esta noite. Ela queria
que a minha arma. ela estava planejando ir atrás Rottenbacher e tomar o
seu item de proteção.
O tão rápido que pude coloquei uma roupa e sai correndo para o carro do
meu pai. Eu saí em disparada em direção apartamento de Rottenbacher.
Quando cheguei lá, notei que a fechadura havia sido baleada e de fora e ouvia vozes no vindo de dentro.
Eu empurrei a porta aberta – O que está acontecendo aqui? – Eu gritei.
Olhei em volta. Stephanie estava apontando a arma para. As paredes do
apartamento estavam cobertas com fotos de Adolf Hitler e banners
suástica. Havia chicotes e correntes espalhadas pelo chão do quarto.
Rottenbacher estava pisando em torno de pijamas de manga cumprida e
xingando ela em sua forma neonazista típica, gritando sobre 'invasão de
domicílio' e sobre "chamar a polícia" e isso e aquilo. Ele estava mesmo
usando aquela braçadeira nazista estúpida. Era óbvio que esse cara era
um fanático louco.
Stephanie gritou para ele – Cale a boca!
Ela disparou dois tiros contra a parede atrás dele.
- Agora me dê essa coisa farpada de tortura que você está sempre usando, ou eu vou matá-lo agora mesmo.
A voz dela era assustadora.
Rottenbacher ficou no lugar por um momento e, lentamente começou a tirar as calças do pijama.
- Você está cometendo um grande erro. Você deveria apenas aceitar as
coisas como são e morrer com dignidade. Você não vai conseguir acabar
com isso.
Ele tirou o Silício de sua perna, do qual escorria uma pequena quantidade de sangue e entregou a ela.
Imediatamente, ela colocou-o em sua própria perna com uma mão, mexendo
com a minha pistola, enquanto ela apertou até doer, e sua própria perna
começou a sangrar um pouco.
- Vamos, Jack – Ela sussurrou e se virou para sair.
Comecei a sair com ela. Do apartamento, ouvi gritos de Rottenbacher.
- Você não vai se safar dessa! Ele vai vir para você e ele vai
arrastá-lo para o inferno pelo o que você fez! Você vai pagar pelas
vidas dos seus colegas!
Eu podia ver que ela estava chorando um pouco à medida que nos afastávamos.
Eu estava mal. Fiquei enojado com tudo isso. Eu fiquei com nojo de
Stephanie por ser tão cruel e egoísta, e eu fiquei com nojo de mim mesmo
que assisti tudo isso e vendo os sinais, e não fazer nada para detê-la.
Mas pelo menos agora ela estaria segura.
Enquanto caminhava de volta para o carro, eu fiz uma pequena oração para
Rottenbacher na esperança de que ele pudesse encontrar um novo item de
proteção dentro de duas semanas. Ele pode ter sido um bastardo racista,
mas de certa forma, ele ainda mais bondoso do que Stephanie. E se o que
ele disse sobre nunca trazer ninguém ao jogo fosse verdade, e ele não
merecia morrer por isso.
Eu deixei Stephanie em sua casa. Ela estava exausta. Eu teria lhe dado
um beijo, mas eu estava muito enjoado e só queria que todo o calvário
acabasse.
- Boa noite – Eu sussurrei pra ela.
- Boa noite, Jack. Eu te amo - ela sussurrou de volta, e saiu do carro e voltou para sua casa.
Eu comecei a dirigir para casa, exausto com tudo que aconteceu.
De repente, meu celular começou a tocar. Eu o peguei. Era uma chamada da Stephanie.
Eu perguntei.
- Alô?
A primeira coisa que ouvi foi um grito, seguido pelo que soava como o barulho de bater em sua porta.
- Jack! Me ajude! Ele está aqui! Ele está aqui, e ele está vindo para mim!
- O quê? Espere! Stephanie!
Fiz uma reviravolta na com o carro e sai em disparada de volta para sua casa. Stephanie estava se tornando mais frenética.
De repente, do outro lado da linha, ouvi o som de sua porta sendo
surrada, seguido por outro grito. Eu podia ouvir Stephanie gritando no
topo de seus pulmões, meu sangue gelou com grito. Eu ainda me lembro do
momento perfeitamente, e eu me lembro dos gritos dela palavra por
palavra.
- Não, Não, eu não quero morrer! - A adrenalina subiu no meu coração e eu pisei no acelerador.
-Não, Não, Por favor, Pare!
Ela gritou novamente e ouvi o que parecia ser o telefone batendo no chão os gritos de Stephanie foi ficando cada vez mais longe.
E, em seguida, o ar morto.
- Stephanie? Stephanie! Responda porra!
Não obtendo resposta, eu desliguei e chamei a polícia.
Quando cheguei na casa de Stephanie, a porta da frente havia sido
esmagada, eu estacionei o carro em seu gramado e pulou para fora,
carregando minha pistola calibre .45 comigo.
Corri para dentro, procurando pelos corredores. Tudo estava em câmera lenta.
Então, eu fui para o quarto de Stephanie. Eu acendi a luz e verificado
todos os cantos com a minha pistola na liderança. Finalmente, eu abaixei
a arma quando algo me chamou a atenção no centro da sala. O celular de
Stephanie estava jogado no chão ao lado de sua cama.
No meio da sala no tapete, tinha uma pequena mancha de sangue. Não era
mais do que algumas gotas. Mas a visão mais arrepiante de tudo era que a
partir da borda da cama dela até a porta de seu quarto que levava para o
corredor havia um rastro de marcas de garras que ela tinha deixado como
algo ou alguém tivesse arrastado para longe de sua condenação.
Eu não aguentava mais. Virei-me e sai do quarto. Na saída, eu não pude
deixar de notar que ela tinha arrancado a maioria de suas unhas
arranhando o tapete e que eles estavam espalhados perto dos trilhos que
seus dedos haviam deixado.
Eu podia ouvir as sirenes chegando à distância
Passaram os dias, então semanas, depois meses. A polícia fez
investigações, eles me questionaram muitas vezes, minha história era
sempre igual. Eu disse a eles a verdade, como eu sabia. Eu acho que eles
não acreditaram em mim, mas todas as evidências comprovaram minha
história e não havia nada que eles pudessem usar para me julgar como
culpado. Então eles me liberaram.
As coisas gradualmente voltaram ao normal.
Nossas aulas voltaram ao normal e eu terminei o ano depois fui para a faculdade.
Mas havia uma coisa que ainda me incomodava a respeito de Rottenbacher. É
que ele não desapareceu como as outras pessoas. E a Stephanie tinha
feito certo e conseguiu seu item, mas mesmo assim ela foi arrastada.
Isso pode significar apenas duas coisas: Ou as regras estavam erradas,
ou foi Rottenbacher que se livrou de minha namorada. Se este fosse o
caso, eu mesmo vou lançar minha vingança sobre ele.
2 Comentários
Chega senti um arrepio na espinha lendo a última frase, TEEEENSO!
ResponderExcluirRÁÁÁ, acabou de assumir que foi você que se livrou da vadia. Pode sentir o arrepio que for, ele quer vingança! è_é
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