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Biopunk - Um tenebroso futuro bizarro

Hoje vou falar sobre mais um gênero da ficção científica, dessa vez um subgênero do Cyberpunk que certamente fascina muitas pessoas mas que muitas vezes não conseguem identificar exatamente, o Biopunk.

Vocês provavelmente já estão familiarizados com o Cyberpunk e sabem que uma das principais característica dele é a união de mente humana e máquina através de implantes cibernéticos. No caso de biopunk, o futuro apresentado seguiu outro rumo, ao invés dos grandes avanços serem voltados para implantes tecnológicos, são voltados para biologia sintética. Ou seja, os personagens de histórias biopunk também tem os seus corpos alterados, mas de formas biológicas.


Mas não achem que pelo fato do corpo ser modificado significa que é para melhor. Universos biopunks falam de grandes corporações que não tem limites e fazem pesquisas secretas para alteração do DNA, eles tem projetos considerados repugnantes pela sociedade e não tem limites em fazer testes. Graças a isso os universos do gênero podem variar bastante, é possível se ter histórias por exemplo de uma cobaia que fugiu do controle, um terrível vírus que gerou uma mutação em toda a humanidade ou a transformou em mortos vivos, ou algo mais bonito como histórias onde indivíduos querem uma nova habilidade e podem pagar para que seu corpo seja modificado de forma segura.

Nessas histórias costumam existir os biohackers, pessoas com amplo conhecimento sobre DNA, normalmente conseguem criar vírus e vacinas, apesar de não terem habilidades de atacar de longe como os hackers do Cyberpunk, podem ter por exemplo diversas injeções que os dão habilidades temporárias.

Também há universos Biopunk onde as experiências com humanos podem levá-los a desenvolver poderes psíquicos, mas não confundam com histórias onde se tem personagens paranormais sem ligação à experiências, os poderes em biopunk de certa forma tem que ter uma explicação que de certa forma a ciência consiga entender. Daí surgem histórias onde a ciência não compreende direito mas sabe o que pode fazer para testar e logo tudo foge de controle, ou o contrário, pode ser que tudo dê certo e uma corporação crie soldados com habilidades psicocinéticas.

Os universos biopunk nem sempre precisam ser futuros extravagantes, pode ser que a tecnologia seja avançada, mas não precisa obrigatoriamente ser uma coisa altamente visível como o quinto elemento, um bom exemplo é Akira, onde há experiências com humanos, o futuro não é extravagante.

Mas lembrando que é um subgênero do cyberpunk, então mesmo que os personagens usem bem a biologia a seu favor, sempre há consequências, os indivíduos de um mundo biopunk tem uma baixa qualidade de vida, e normalmente é um mundo ao menos parcialmente caótico. Essas obras tem mais a ver com evolução, não são implantes, são coisas que fazem parte da carne da pessoa. E assim como alguns gêneros "punk", esse também se mistura com a realidade como os vários livros sobre biotecnologia que tem por aí.

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4 Comentários

  1. Essa materia me lembrou os mangas "Blame!" e "Biomega", ambos do msmo autor. Seria legal algum dia vc dar uma conferida neles.

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  2. entao e mais o menos assim eles pegam a porra toda taca em uma pessoa e dessa o negosio negosiado sem saber o que pode acotecer assim podem se fuderem ou nao que logica deles ...

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  3. Tirando o Genocyber, tem mais algum anime nessa temática??

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  4. Acho que Black Bullet se qualifica, ou ao menos tem elementos fortes de Biopunk.

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