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A saga do suposto Motoqueiro Fantasma do Piauí

Acredito que todo mundo já parou para pensar "E se um dia uma pessoa resolver se tornar um super herói no mundo real?". Afinal de contas existem heróis que não tem poderes, não é? No entanto ninguém quer morrer, sendo assim é bem difícil uma pessoa louca o suficiente para arriscar a vida e sair por aí combatendo o crime.

Pra falar a verdade, é muito mais fácil a pessoa ser um vilão, ser bandido é uma coisa simples, causar medo nas pessoas. Uma faca já é o suficiente para se cometer um assalto, as vezes só intimidar mesmo já basta, e assim bandido é o que não falta no mundo. E até mesmo algo a nível de "Super Vilão" já apareceu, é só ver o caso incrível do Graham Young, aquele garoto de 14 anos que era um psicopata e conseguia tirar veneno de tudo quanto era lugar e assassinar pessoas, enquanto outros são exatamente o contrário, como aquele ladrão fracassado que se lascou de todas as maneiras. Mas um "Super Herói" a coisa já é bem diferente

Hoje vou falar sobre o Motoqueiro Fantasma do Piauí, uma história que deixou muita gente intrigada e gerou muita alegria, falatório e dúvida sobre o tal vigilante misterioso que acabou ganhando o apelido de "Motoqueiro Fantasma" por fazer justiça com as próprias mãos, salvando alguns cidadãos e chamando a atenção.

Bom, tudo começou no dia 5 de julho de 2015 quando um homem identificado como Paulo Henrique Soares Dias e seu parceiro Antônio de Pádua Vaz da Costa Junior chegaram a um posto de gasolina para assaltar o lugar. Eles estavam com armas de brinquedo, porém foram surpreendidos quando uma terceira pessoa que não foi identificada apareceu do nada, deu um tiro em um (Paulo), matando na hora e acertou o outro na perna.

Essa parte do parágrafo anterior aconteceu mesmo e ninguém sabe quem é o cara, mas é aí que a coisa começou a ficar estranha. Depois disso, vários relatos passaram a surgir na cidade, sobre um homem em uma moto preta, que aparece só a noite e ajuda, atacando criminosos e evitando os mais variados tipos de crime.

O negócio começou a ser muitíssimo falado na internet, mas quando a Polícia Militar do Piauí foi questionada sobre o assunto, falaram que não sabiam de nada e que isso era só mais uma lenda na internet que acabou se tornando um viral, porém não existe relato real sobre o assunto além do assassinado no posto de gasolina.

Mas as pessoas continuaram a falar sobre o tal assunto e o boato que surgiu é que a própria polícia sabia sim o que estava rolando, porém é uma questão muito mais delicada, pois apesar de tudo existem leis e os policiais não podem simplesmente dizer "Esse pode matar", e assim apenas dizendo que não sabe de nada para que o Motoqueiro Fantasma continuasse a agir.

As vantagens de se ter um vigilante pela cidade é de facilitar o trabalho da polícia, dar mais confiança aos cidadãos e fazer bandidos temerem em ter uma pessoa por aí que não tem medo de matar e que podem acabar sendo assassinados sem ter conversa alguma.

E é aí que entra a questão dos direitos humanos, que todos tanto odeiam, pois é uma questão delicadíssima. Nós somos facilmente movidos pelas emoções, e os direitos humanos tenta "ver além", pensar nas possibilidades. Existe toda uma questão de encaixar pessoas na sociedade ao invés de excluí-las e assim evitar crimes futuros ao invés de "cultivar" criminosos para futuros crimes.

Isso faz com que a coisa fique dividida, por um lado pessoas aplaudiram e falaram que lugar de bandido era na cadeia, desejaram tudo de bom. Por outro tiveram aquelas que ficaram horrorizadas falando que ele é tão bandido quanto os que ele mata e que isso é regresso, não progresso.

Uma das coisas que indica que a polícia fingiu não ver, é o caso do Helinho Justiceiro Ele era um cara que era normal, apenas um cara qualquer. Mas um dia ele se revoltou e decidiu que cansou daquilo, resultado... Matou 65 bandidos e pessoas que faziam coisas claramente erradas em relação à sociedade, que ele chamava de "Almas Sebosas".

Ele tinha apenas 21 anos na época que começou a matança, ganhou o apelido de "Pequeno Príncipe" em 1998 Helinho foi preso, condenado a 201 anos de prisão e uma penca de bandidos juraram ele de morte. Um documentário foi feito para contar a história dele, o nome é "O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas". Em 2001 ele foi assassinado a facadas por três bandidos.

E assim dizem que o Motoqueiro Fantasma tá vagando pelas ruas de Teresina sim e deixando a bandidagem morrendo de medo de sair de casa em tempos perigosos assim. No fim das contas mesmo que ele não exista de verdade e isso seja apenas um HOAX, a parte boa é que os bandidos podem acabar pensando melhor antes de cometer assaltos. Isso me fez lembrar as Gatas do Goiás e sua luta contra o crime.

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4 Comentários

  1. Cara eu sou de Teresina, e ele existe sim, ai eu me pergunto como que um cara sozinho consegue ser mais eficiente do que um batalhão.
    Reza a lenda que não é uma pessoa só, por estar em varias partes da cidade ao mesmo tempo e a outra teoria é que seja um Pm apaisana atrás de vingança, pelo assassinato de outros Pms. (que inclusive mataram um que era seguraça do filho do governador em uma tentativa de assalto no qual os bandidos alguns eram menores.)
    Mas como aqui existe um trafego muito grande de motos, inclusive pretas (tbm tenho uma), fica dificil saber quem é, pq pode estar em qualquer lugar.

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  2. A tendência é a desses justiceiros aumentarem já que a população está se sentindo abandonada pelo poder público que acaba protegendo o criminoso. Mesmo quando a polícia prende o criminoso, é difícil que consiga mantê-lo preso por muito tempo. Isso frustra a população, assim como a própria polícia que se empenha em seu trabalho p/ nada...
    Geralmente eu seria contra esse tipo de justiceiros, mas da forma como está o país, acabamos sem opção...

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  3. Pablo, tu mora em Teresina, e tem uma moto preta é? ¬¬
    To achando que o cara é você mesmo.


    Nossa, já pensou a população toda se revoltar, e começar a matar os bandidos, e virarmos em um mundo sem lei, tipo pandora... nossa ia ser tão legal :D

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