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Final Fantasy VI - Um jogo para ser chamado de épico!

Eu acho que para nos considerarmos fãs de alguma coisa, é preciso mais do que conhecer tudo relacionado a aquilo ou constantemente estar usufruindo de algo que tenha a ver com essa coisa. Ao meu ver é preciso sentir uma certa emoção intensa quando se fala dessa coisa, e eu realmente não sinto isso quanto a JRPG, então mesmo achando muito legal, me divertindo e jogando direto, eu não faço questão de comprar algum objeto relacionado a JRPG, diferente por exemplo de Lovecraft, que eu me vejo constantemente procurando itens relacionados. Mesmo assim, isso não significa que eu não tenha percepção ao ver uma obra impecável, e esse é bem o caso de Final Fantasy VI, um jogo que eu realmente posso dizer que é um espetáculo jogável e hoje farei uma análise sobre.



A história do universo em si já é algo bem interessante, mesmo tendo elementos padrões que os jogos anteriores da franquia já apresentaram. Aqui é apresentado um mundo onde existia magia, mas em um certo período, ela desapareceu desse planeta, e com o passar do tempo, foi esquecida, até mesmo considerada como um mito. Isso fez com que a tecnologia evoluísse bastante e máquinas passassem a ser presentes na vida das pessoas, além de pesquisas científicas. Mas quando o império passou a fazer pesquisas científicas perigosas e descobriram que existe uma forma de abrir um portal para outro mundo e trazer a magia, as coisas começaram a ficar perigosas, pois a humanidade começou a sofrer com a forma desesperada de agir que o império adotou, destruindo todos os que estivessem em seu caminho e causando muita destruição e dor.

Esse jogo já começa de uma maneira que impressiona um bocado, apresentando soldados conversando levando uma garota e falando que ela sozinha conseguiu “fritar” cinquenta soldados, além de estarem impressionados porque as pessoas estavam falando que ela sabia usar magia. Por algum motivo a garota é bastante importante para o império e está sendo levada como prisioneira, mas acaba conseguindo fugir e recebe ajuda de pessoas boas que tentam fazer ela se lembrar de quem é.

A cena inicial é simplesmente fantástica, cinematográfica, esse é um jogo de Super Nintendo, mas que certamente deu um arrepio de estar assistindo um filme nas pessoas que jogaram na época, e também em pessoas que jogaram depois ou o jogarão ainda, pois se você for capaz de pensar no tempo em que isso foi apresentado, vai se surpreender demais. Ver o início com toda uma introdução emocionante falando sobre a garota, e depois aqueles robôs tão atraentes andando na neve, a câmera mostrada de trás e os créditos em cima com coisas como “Squaresoft apresenta... Final Fantasy VI”, é lindo de se ver!

Quanto a jogabilidade, dessa vez não há as profissões, ao invés disso há uma quantidade gigantesca de personagens, são muitos mesmo, e uma das coisas maravilhosas disso é que você pode escolher a equipe que vai levar, cada um deles tem uma jogabilidade própria muito fantástica, por exemplo o garoto que consegue roubar habilidades dos inimigos e usá-las como dele, o rei capaz de usar um bocado de engenhocas, e o irmão lutador que você tem que fazer combos apertando botões na sequencia certa parecido com jogos de luta. E esses são só alguns, existe uma quantidade enorme de personagens mesmo.

Outra coisa legal é que esses personagens tem histórias bem trabalhadas, com missões alternativas que você não vai ver depois. Você pode muito bem zerar sem pegar alguns deles e simplesmente não ver certas coisa. O mundo do jogo é enorme e você precisa explorar, precisa fazer coisas certas para conseguir novos membros para a sua tripulação. Além de que é necessário equipá-los e saber como usar o máximo de suas habilidades.

Existem ainda algumas pedras especiais com magias, que podem ser equipadas nos personagens e permitir assim que eles invoquem os guardiões, então é magia, mas pode ser transferida de personagem pra personagem. Há também as relíquias, que dão habilidades especiais para quem a carregar, sendo que é possível usar duas, são coisas muito variadas mesmo e que se usada em uma boa combinação com outros objetos e no personagem certo, pode fazer um baita de um estrago, dando uma liberdade enorme para o jogador.

As situações variam de forma impressionante, esse é o tipo de jogo que vai te surpreender em como você se vê no meio de coisas incríveis. Por exemplo há momentos em que você tem que defender um lugar de ataques e por isso precisa criar três grupos e alternar entre eles na hora que quiser, mandando-os para lados diferentes e assim criando uma defesa, isso dá aquela sensação de estar mesmo em uma guerra onde cada um foi pra um canto.

A forma que a história é contada, é encantadora demais, há diversos vilões, e alguns são mesmo malvados com força, você consegue ver a intensidade, especialmente Kefka, que é insano e por isso é simplesmente cruel sem precisar de uma razão especial, você o vê fazendo o caos e acho que facilmente muita gente consegue odiá-lo tanto quanto os personagens do jogo. E ainda também há formas maravilhosas na apresentação da história, que dão um climinha de filme ou série, como todos os personagens se separarem e você ter que assumir o controle de cada um do grupo no lugar onde foram parar até novamente se encontrarem.

A trilha sonora é fantástica e tão bem colocada que chega a dar arrepios e em especial a cena da ópera consegue destacar isso de uma maneira intensa, nela você precisa ler o script, atuar e escolher as falas certas na hora que tiver que dizer, é lindo! Você faz isso em um palco, vê a orquestra tocando na frente e as mudanças na música enquanto vai assumindo o papel da personagem. É lindo! Quando vi, a única coisa que eu pensava era “Nossa... Será que já fizeram essa música cantada de verdade? Talvez um live action? Que coisa maravilhosa!”, e realmente é, você vai achar incrível.

Enfim, Final Fantasy VI é um espetáculo jogável e eu fiquei muitos momentos do jogo pensando em um remake, em uma versão 3D, não é que jogos 2D sejam ruins, mas a coisa é tão bonita e te induz tanto a pensar naquilo acontecendo de forma cinematográfica, que é difícil não pensar naquilo acontecendo em 3D. Vale a pena, definitivamente o tipo de jogo que consegue encantar. E caramba, parece que finalmente consegui sair oficialmente da era 2D dos Final Fantasy ein?

Atualmente é possível achar diversos produtos da franquia a venda no Brasil. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui. Vejam as análises dos jogos anteriores:


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3 Comentários

  1. Vc pretende zerar todos os ff principais em ordem?

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  2. Que beleza de análise, Sky! FFVI é um dos meus jogos favoritos, no mesmo patamar que o ffIX. História linda, personagens cativantes e habilidades únicas de personagens que dá gosto de jogar com cada um deles. Nunca consegui zerar (por falta de tempo ou por conta de algum outro jogo que tirava minha atenção), sempre reiniciava, chegava na ilha fluante e parava. Ainda espero baixar na psn e prestar mais atenção a alguns detalhes que tu comentou na análise.

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  3. Matheus

    Sim, estou fazendo um por um há alguns anos, quase começou junto com o blog esse especial, anualmente publico uma matéria, embora essa seja a primeira a "atrasar" e ficar pro começo do ano seguinte, embora eu tenha começado a jogar em 2014 hehehe.

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