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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 05

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.
 Capítulo 05

Meu nome é Ensis e eu sou sangue puro, nascida diretamente no Reino do Éden, eu nunca conheci o outro mundo, ou pelo menos não o suficiente para lembrar. Nunca falamos sobre isso, pois atrai alados, mas enquanto crescemos ouvimos aos poucos uma coisa ou outra e, no final das contas, isso fica subentendido. Aparentemente os sangue puro são crianças que morreram antes de nascer, ou ainda bebês e, por isso, puderam renascer nesse lugar. No meu caso, nasci com um irmão chamado Iteno, ele sempre foi a coisa mais importante para mim.

Crescemos em uma cidade chamada Masaya, aquele lugar é perdido e se faz o que pode para sobreviver, já me prostitui, grande parte das mulheres fazem isso para conseguir algum dinheiro, são poucas as que conseguem manter a sua dignidade. É claro que não saio falando isso por aí, porém não me envergonho, vivemos em um mundo perigoso e é preciso fazer o que for necessário para sobreviver, algumas pessoas até tentam fingir ter corações puros e bancarem as inocentes, mas ninguém é inocente aqui, ao menos não por muito tempo, ou você aprende, ou você morre. Mas, nos últimos tempos, passei a viver vendendo flores e as coisas estavam dando muito certo.

As coisas pioraram muito em Masaya quando uma terrível peste atingiu o lugar, muitos ficaram doentes, os corpos logo começaram a surgir no meio das ruas. E claro, ninguém iria querer tirar o corpo de algum morador de rua, ainda mais com a possibilidade de pegar a doença. Por sorte, comerciantes tentam manter as frentes de suas lojas bem apresentadas e assim pagam bem para alguém tirar o cadáver dali.

Ironicamente, essa desgraça foi o que trouxe uma oportunidade pra mim, pois com a quantidade de velórios, pessoas passaram a comprar flores para pessoas da família que faleciam. É claro que logo surgiram concorrentes, mas eu sou realmente muito boa nisso, consigo fazer flores ficarem lindas e com um aroma fantástico. Mas, como era de se esperar, nesse lugar a felicidade dura muito pouco e meu irmão adoeceu. É claro que entrei em desespero, sendo o único membro da minha família, a pessoa que nasceu comigo e o único que realmente se importou, o único em quem sempre confiei.

Eu decidi sair da cidade. Iteno ficou preocupado, nossas personalidades sempre foram muito parecidas e sei que ele está pensando exatamente o que eu pensaria. Está preocupado comigo e gostaria de ajudar, não quer que eu passe por isso, apesar de entender que estou fazendo apenas o que é necessário. Nós tínhamos um burro, mas ele foi atacado por um alado. Quando saímos da cidade, eu lamentei pela carruagem ser minúscula e, assim, meu irmão ter que ficar sentado nela, e ainda dividir espaço com flores e algumas sementes que trouxe. Mas agora fico aliviada de não ser uma carruagem grande, pois posso puxá-la, eu não teria condições de carregar Iteno, apesar de que nos movemos muito lentamente.

Com a condição cada vez pior do meu irmão, cinco dias atrás eu tive uma ideia nada nobre, decidi assaltar uma caravana e talvez conseguir remédios, mas naturalmente eu não daria conta de fazer isso sozinha, e decidi fazer de uma maneira arriscada, invocar uma Virtude, um tipo de alado que é atraído por aromas que se destaque em um ambiente. Com flores eu sei exatamente como fazer isso, e assim preparei tudo, em uma mistura com água, pétalas e algumas ervas, fiz uma mistura forte o suficiente para ser sentida de longe. Fiz tudo dentro de um saco de couro que normalmente serve para carregar água, para tentar conter o aroma ao máximo. Dividi a fórmula em vários sacos e os guardei.

Por cinco dias eu aguardei e duas caravanas passaram, mas nada aconteceu, eu havia espalhado os sacos pela estrada para manter o cheiro no ambiente e quando as caravanas passaram, eu lançava mais alguns nas carroças, Virtudes apareceram, mas não rápido o suficiente para atacarem as caravanas. Hoje no entanto as coisas foram diferentes, tenho que assumir que me senti mal em ver pessoas serem massacradas, mas aquilo foi necessário e em meio à chacina, rapidamente procurei por suprimentos, consegui comida e remédios, não sei exatamente a utilidade deles, mas estou desesperada.

Tentei ser discreta e sair sem ser percebida, me passar apenas por mais uma pessoa da caravana, mas não fui discreta o suficiente, e agora eu estou aqui com quatro desconhecidos, o homem que me seguiu fala agressivamente com os outros três, ele parece desesperado e treme, com certeza não são amigos, dois dele sorriem, um loiro com um sorriso longo e forçado, vestido com roupas de tecido, outro enorme e de armadura, com uma cicatriz em todo o rosto que parece ser uma queimadura, o terceiro homem não parece sorrir e usa um capuz que cobre parte de seu rosto enquanto empunha um arco. Eu olho para o meu irmão e penso em como iremos sair dessa, mas eu percebo que o tempo de pensar no que fazer acaba quando o homem de armadura diz:

-Quer saber de uma coisa Ladur? Você é nervosinho demais, pensei que depois da nossa primeira conversa, eu já tinha deixado claro que essa pinta irritadinho que vai intimidar ou ganhar algum respeito não dá certo com a gente.

Após falar isso o homem rapidamente move sua espada e vejo o pescoço do tal Ladur ser atravessado pela lâmina. Um rastro de sangue jorra e vejo a cabeça vindo parar próximo aos meus pés. Meu corpo fica paralisado por um momento. O homem encapuzado baixa o arco e adentra novamente na floresta, ele deve estar voltando para a caravana agora que pegaram o seu alvo, os outros dois vão em direção à carruagem e começam a mexer em nossas coisas. Simplesmente me ignoram, talvez achem que sou apenas uma garotinha indefesa, olho para o meu irmão, mas ele está fraco demais para falar, porém seus olhos estão virados pra mim. De repente ouço a voz do loiro do sorriso forçado dizer:

-E a namorada do Ladur?
-Sei lá, podemos nos divertir com ela, depois vender, ou só matar mesmo, talvez deixar ela aí, tanto faz, foi divertido pra matar o tédio, mas quero sair de uma vez daqui.

1 - Sair correndo.
2 - Ficar quieta e ver o que acontece.
3 - Continuar a cuidar do irmão como se nada estivesse acontecendo para tentar passar a sensação de fragilidade.
4 - Dizer que podem pegar o que quiser e ir embora.
5 - Sacar uma faca e dizer que tem outros com ela e logo chegarão, que peguem o que quiser mas que vão embora e todos ficam em paz.

Vocês tem até as 23:00 de hoje para votar, por favor apontem os erros que acharem.

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5 Comentários

  1. Mataram o protagonista mano ;/ gente pagar de fodão nessas historias não vai funcionar não...

    Vou de 1, melhor fugir que morrer, eles não vão querer nada com o moribundo mesmo.

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  2. 5 - Se o irmão dela é tão importante assim pra ela, não acho que faz sentido ela sair correndo depois disso tudo ou mesmo se submeter. Acho que é o que ela faria...

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  3. 3 - Já deixaram claro que não adianta tentar ser violento com eles...

    Achei legal matar o suposto protagonista! É interessante não estabelecer um protagonista ou alterá-lo durante a narrativa! De sua parte, foi bastante corajoso!

    Crase: "os outros dois vão em direção à carruagem." e "em meio à chacina".

    "e, no final das contas,"
    "e, por isso, puderam renascer"
    "No meu caso, nasci"
    "Mas, nos últimos tempos, passei a viver vendendo flores e as (...)"
    "Mas, como era de se esperar,"
    "o único em quem sempre confiei."
    "Eu decidi sair da cidade. Iteno ficou"
    "preocupado comigo e gostaria"
    "e, assim, meu irmão ter de/que"
    "Mas" como adversativa, deve-se incluir a vírgula após.
    "3- (...) como se nada tivesse acontecido" ou " estivesse acontecendo".
    Períodos muito longos!

    Selecionei alguns erros(tlvz até demais), mas isso não interfere na sua qualidade literária, ok?

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  4. Sem problemas, é exatamente por isso que peço para corrigirem, sei que cometo diversos erros, então avisarem é melhor. =)

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