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Marc Eckō's Getting Up: Contents Under Pressure

Nossa, com certeza esse é um dos jogos com o maior título que já vi, é quase um conto! Mas para os íntimos, ou simplesmente aqueles que não querem falar isso tudo aí, o jogo é chamado simplesmente de Getting Up, e foi lançado em 2005, chamando a atenção pelo seu estilo um tanto underground, apresentando algo que chamou a atenção daqueles que se interessam por algo completamente voltado para a cultura hip hop.

Você assume o papel de Trane, um rapaz que é apaixonado por graffiti e tem o sonho de se tornar reconhecido pelo tipo de arte que faz. O protagonista vive em uma cidade fictícia chamada New Radius, que é uma clara referência a Nova Iorque, o lugar tem uma poderosa força policial especializada em graffiteiros e pichadores em geral, e uma enorme quantidade de gangues. Trane vaga pela cidade espalhando sua marca pelos lugares mais inusitados e cobrindo a marca de rivais, o que acaba por gerar muitos conflitos e fazer com que os mesmos o persigam, não bastando isso, ele também tem que tomar cuidado com os agentes que constantemente aparecem.

A jogabilidade é um tanto variada, e em seu lançamento ele foi considerado por muitos como um Sand of Times urbano. Isso porque realmente a jogabilidade parece muito com Prince of Persia, apesar de seu visual que pode lembrar um bocado GTA San Andreas, o jogo não se passa em um ambiente aberto, mas sim em lugares lineares, onde você tem que atravessar e arrumar jeito de chegar, escalando por canos e se esgueirando por paredes. Existem vários bônus espalhados pelos cenários, que você pode explorar e ir destravando coisas que deixam o jogo mais amplo.

O sistema de combate inicialmente é um pouco monótono e repetitivo, porém você começa a aprender novos golpes e passa a fazer uma variação maior, os inimigos os outros graffiteiros da cidade e os policiais, com ambos você entra na porrada. A inteligência artificial do jogo infelizmente deixa a desejar, já que os inimigos por vezes simplesmente desistem de te atacar e voltam para onde estavam.

Naturalmente existe também uma bela quantidade de locais para se pichar, como é o foco do jogo, e é o que acaba te metendo em muita briga. Os caras trabalharam muito bem na variedade de coisas, por exemplo você pode pichar fazendo rapel em um prédio gigantesco, ou em um trem em movimento, esse tipo de variação apenas faz o jogo ficar incrível e inesquecível para muitos.

Agora uma coisa que definitivamente eu amei nesse jogo foi a forma com que a história é contada, você se sente como se estivesse vivendo um conto urbano, a forma que os personagens aparece e a história vai se desenvolvendo é fantástica, e o jogo em geral tem um estilo que te transporta completamente pra esse universo, por exemplo o menu é em um metrô e cada opção mostra como se te levasse para uma área diferente, fica a maior sensação de se estar viajando pela cidade. AS músicas então, nossa são um belo destaque, espetaculares! Muito a ver com o jogo mesmo, te coloca bastante clima.

Enfim, esse é um daqueles jogos que surgiram, encantaram muitas pessoas e então desapareceram por anos até 2013 quando deu as caras pela steam, porém sem nem ao menos falar sobre uma sequencia ou algo assim, quem se interessar pode dar uma conferida.

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